sábado, 23 de novembro de 2013

Manipulando energia cósmica (prana)

O que acontece agora é sempre o que pode estar acontecendo de acordo com o que minha energia atrai... 
Se a gente já sabe que manter-se muito tempo digerindo um assunto que nos faz mal mantém a vibração energética num nível baixo; Porque permanecer energizando-o focando a atenção nele? Buscar ferramentas no dia a dia que possam transmutar a emoção oriunda de uma impressão mental, é uma boa estratégia, em certas situações. Nos cercarmos de ambientes que elevem a vibração da energia, também faz muito bem...
"Parte da energia que nos mantém vem da ingestão dos alimentos, para a manutenção física dos organismos, que geram a energia nervosa, a qual em conjunto com a energia astral compõe toda a nossa energia. Após o processamento dos alimentos ingeridos, é o glóbulo sanguíneo quem leva à célula o que respirar, e é desta respiração local que resulta a manutenção da vida da célula, da mesma forma que nosso planeta fornece ao homem o ar necessário à sua respiração, ou seja, à manutenção de sua vida. A vontade (motivação) em realizar algo, está diretamente ligada ao uso desta força nervosa à serviço do espírito, porém, a qualidade da energia (força) que atua em nosso organismo, depende tanto da qualidade dos alimentos absorvidos quanto do ar que respiramos, pelos quais, ocorre toda a sua renovação. Sendo assim, o estado de saúde física é obtido mediante um harmonioso equilíbrio entre espírito (essência) e organismo, sendo que nossa vontade estará sempre atuando para restabelecer o equilíbrio energético quando o intelecto se sobrepor ao organismo(identificação com a mente) ou vice-versa (ação impulsiva)." Ou seja, os desequilíbrios pessoais e emocionais oriundos de hábitos adquiridos desde a infância, que nos mantém condicionados ao eu condicionado energizando com a atenção estados ilusórios como apegos, orgulho, inveja, crenças, apatia, tristeza, medo, raiva, mágoa, sentimento de inferioridade, vitimismo, super-proteção, dependência, entre outros, colaboram para que a nossa energia seja desperdiçada e também drenada por outras pessoas que vibram na mesma frequência. E portanto, a capacidade de sobreposição do corpo mental(eu condicionado) velará a capacidade que temos de nos centrar e energizar naturalmente(eu sou), equalizando a motivação à realização ou "vontade". Vivendo imersos num ambiente repleto de energia cósmica, com a ajuda dos chakras, esta energia é absorvida e processada pelo nosso organismo. Estando em harmonia, ou seja, sem conflitos ou desequilíbrios pessoais, vibrando a partir da nossa essência e não apenas do corpo mental e emocional, o que nos proporciona a possibilidade de Ser o que somos, estes centros energéticos operam sem que notemos conscientemente e assim o abastecimento da energia é constante e inconsciente, no entanto, com as demandas do mundo moderno, acabamos nos afastando da natureza, espaço e fonte de reposição da energia astral ou cósmica. Este afastamento veio associado à alienação mental, em função da necessidade de sobrevivência nas cidades modernas, o que absorve nossa energia astral, gerando a necessidade de compensação. Essa carência aliada aos desequilíbrios pessoais e emocionais, em função da vida cotidiana, aos poucos, criam condicionamentos para a compensação energética através do outro, ou seja, das pessoas com quem nos relacionamos, e assim, inconscientemente desenvolvemos posturas emocionais que visam drenar sua energia, através da atenção, influência e controle sobre sua vida. Afinal, não estando centrados, acreditamos inconscientemente que ao controlar o outro iremos sentir mentalmente o contorno do que pensamos ser (inversão da base espiritual para a base mental). O mesmo ocorre com a necessidade de buscar um status externo, apenas para nos sentirmos ilusoriamente melhores do que o outro, já que quando não somos a partir da essência, sempre haverá necessidade de projetar uma imagem que represente o que pensamos ser, pela qual julgamos sentir o contorno do que somos, embora o que somos e nossa energia parta desde antes deste personagem forjado pela mente e a emoção (identidade). Seja o que observa todo este cenário. Seja a essência ou como costumeiramente chamamos: "o espírito" (a consciência pura que observa).

A verdade e a Parábola

Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome.
E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas. 
Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada.
Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante.
— Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola.
— Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Verdade.
— Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.
Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.
'Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada.' 

(Conto Judaico)