Este pensamento que lhe ocorreu, pode ele em si saber de você? E quanto à percepção que brotou, ao ouvir esta música... Pode ela em si perceber você? Qual a raiz desse pensamento? Qual a raiz desta emoção? Está na interação com a vida prática? De um hábito adquirido desde a infância? Se este pensamento e essa emoção estão sendo observados; quem está consciente deles? Se eles brotaram da interação com o mundo, e não podem saber sobre você, observe como sem identificação, eles perdem energia; E se são construídos em função do mundo, não há porque alimenta-los, principalmente se não fazem bem; Então deixe de dar crédito a eles, enquanto energiza a sua essência, inerte a todo este processo do viver. (Escorpião)
"Eu sou" Consciência da vida, existência, portanto, deixe a sensação de liberdade, vibrar, reverberar ... Se uma lágrima brotar, deixe-a rolar, tradução da emoção, virtude do Ser humano, Sinal que a melodia, tocou o sentimento de Ser, Tão sublime quanto a onda, conectada ao oceano. (Escorpião)
As vezes estamos procurando a água, sem nos darmos conta de que já estamos imersos nela, assim como, procuramos vida sem nos darmos conta de que já somos a vida, embora imersos no mundo mental, estejamos com a impressão de que a melhor vida está sempre a um passo...
Observe sem a noção do observador e deixe a observação Ser a vida em si ...
Pare um momento! Observe, respire calmamente, Olhe tudo á volta, sem pensar. Perceba a nitidez, pouco a pouco, permaneça, descanse, sinta, no momento em que observa tudo, sem pensamento, não há observador, só há observação.
Tudo está no seu devido lugar, Consciência, decodificada, espaço onde a vida se manifesta, Subjetividade, lente que codifica o imanifesto, moldando os contornos incontornáveis. Somos, vibramos no todo das ondas, e em cada minúscula partícula do oceano, Na subjetividade, no Ser, desenhando contornos de realidade, embora decodificados, inexistam. Enquanto a chuva lava, purifica, O frio nos "empurra" pra dentro, e nos faz sentir as entranhas, embora no florescer da vida, a flor inconsequente, não se dê conta de tal impressão, exalando o perfume que anunciará a chegada do verão. (Escorpião)
Pétala de amor
na flor da vida
perfume de orvalho
na manhã do viver,
Sentimento puro
belo como o desabrochar da flor;
Não a retiro da terra
nem corto seu cabo
apenas contemplo
o brilho de seu olhar
percebendo quanto a vida nos presenteia
com tão sublime amor.
podemos estar subindo o primeiro degrau, porém do décimo andar, e mesmo assim, estando abaixo de muitos.
Dependendo do ponto de vista, podemos nos enxergar em si mesmo, porém olhando para os outros, também nos enxergamos.
Dependendo do ponto de vista, podemos ser simples mortais, porém quando imortais, percebemos o quão mortais fomos.
Dependendo do ponto de vista, podemos nos calar sempre, evoluir em silêncio, porém quando nos expressamos, geramos respostas, que no silêncio, auxiliam a evoluir.
Dependendo do ponto de vista, podemos utilizar bem o hábito, porém o mau hábito, pode indicar o bom hábito.
As perguntas são muitas, as respostas também, no entanto, há liberdade para escolha, de uma forma ou outra, a essência permanece absoluta.
VÍDEO (Jeff Foster usou em Satsang) PARA CHAMAR A ATENÇÃO
PARA A ARMADILHA DE CONSIDERAR A VISÃO “NÃO-DUAL” COMO UM DOGMA:
“Este é um vídeo que Jeff Foster tinha apresentado como uma
advertência a respeito de uma enorme armadilha que o “não dualismo” leva. Tem
sido proposto que a solução é para ser encontrada por transcender a dualidade,
bem como: vislumbrar a ‘não-dualidade’. O prazo para isso, como eu aprendi
ontem, é "trans-dual":
- A unidade de uma experiência infantil é não-dual. Tudo é
experimentado como eu.
- A unidade de uma experiência mística é trans-dual. Inclui,.... vai ainda além do self, em função da percepção
na própria experiência ao longo da vivência . (Rupert
Spira: -A consciência não precisa surgir em forma de
mente para conhecer a si mesma. Conhece-se a si mesma, por si mesma, através de
si mesma, como ela mesma, em si mesma= Eu sou o que eu sou, ou seja, ...-Eu estou consciente de pensamentos,
imagens, etc... e estou consciente de que estou consciente, portanto, UM).
A propósito, se você aplicar a navalha de Occam** para a
consciência(não podemos conhecer algo além da nossa própria mente), você recai
sob o Solipsismo* - o menos divertido de experiências não-duais. Mas por que
estou dizendo isso? --Você estará apenas mudando de pele. Continua conceituando, afinal dizer: -não há
pessoa, pensamentos, conceitos,...só há vida! Não deixa de ser mais um
conceito, e da forma normalmente ditatorialmente
colocada, transforma-se num dogma não-dualista. E o que é um dogma?
(A) É tão ... Há bastante tempo que considero tal chá bom
...
(A), você não acha?
(B) não há chá (outra substância
além de sua mente) !!
(A) Mas o chá é parte da vida, bem ... e tudo está
aparecendo na vida, então ... O quê? Não há chá? Isso é negação. Isso é
dualidade.
(B) Jeannine, "chá" é apenas mais um de seus
muitos conceitos (meios linguísticos para expressar uma
ideia, algo);
(A) Este é um dos seus conceitos - que não existem
conceitos! Então você está presa novamente em outro padrão de pensamento
dogmático. (Sim está porque mesmo que sintamos que não
há separação entre o que enxergamos e a consciência, supor que por causa disto
não haja mais nada além da mente, também está baseado numa lógica, diferente,
mas que também existente em função da
mente, afinal se estiver morta, como a mente poderá evidenciar se tudo continuou,
mesmo ela não existindo, se ainda não morreu e não pode evidenciar isto neste
momento?)
(B) Não há ninguém aqui para ter um conceito (não sou uma pessoa).
(A) E quem está observando isso?
(B) Unidade (a vida é você).
(A) Oh, 'Unidade' ...
(B) Unidade ...
(A) Você sabe, você está cheia de porcaria.
(B) "porcaria" está se desenrolando na Unidade.
(A) oh, então 'porcaria' é
desdobramento na Unidade, mas o chá não está se desenrolando na unidade...
Como nos ilustra Rupert Spira, a
consciência (enquanto experiência ) não necessita se limitar através de um
pensamento para ser consciência, no entanto, à medida em que passamos a pregar
isto para os demais, tal experiência se torna um dogma, como outro qualquer, já
que nem todos alcançam esta percepção para poder vive-la, e são levados a “acreditar”
numa lógica diferente da sua para experimentar a consciência ou o Ser (esta é a
armadilha).
"(pessoa da platéia): -Como posso ter certeza de que sou 'bem
aventurança' se não é minha mente quem está me mostrando isso? (Rupert Spira):
-Qdo falamos de "mente" consideramos : pensamentos e imagens,
portanto, observe em si agora, ...pergunto: -Um pensamento em si está
consciente de sua experiência? (p.p.): - Não! ... (R.S.): -Por exemplo: -um
pensamento está ouvindo a nossa conversa? (p.p.): - Não! ... (R.S.): -Um
pensamento não pode ouvir, certo?! ...-Uma imagem não pode ver!!! (p.p.): -
Certo!! ...(R.S.): -Então, o que é aquilo que está conhecendo a nossa
experiência? (p.p.): - Sim, esta é a questão!!! ...(R.S.): -Mas de qualquer
forma és tu, que conheces a sua experiência, que conheces o conteúdo da sua
mente, uma série de pensamentos e imagens, incluindo sentimentos e sensações...
-Mas uma sensação não pode conhecer um pensamento! (p.p.) : -Certo!! ...(R.S.)
: -A percepção desta sala não pode sentir uma sensação. ...Então, o que é que
está conhecendo tudo isto? (p.p.):- Eu, sou eu !!! ... (R.S.): -ok, e qual é a
natureza do Eu? ...O Eu não é feito de pensamentos, obviamente ele conhece os
nossos pensamentos. (p.p.): - Certo! ... (R.S.): -O "eu" que está
consciente dos nossos sentimentos , obviamente que ele mesmo não é um
sentimento. ...O "eu" que está percebendo esta sala, obviamente que
ele mesmo não é uma percepção. ...Mas o "eu" é comum a cada uma
destas experiências; Portanto: -Qual é a sua natureza? (p.p.): -Estar consciente
de todos os pensamentos, imagens, percepções, sensações, sentimentos... ;
(R.S.): -Apenas estar consciente (Estar consciente); ...então o que quer que
seja que agora esteja consciente da tua experiência, não é o que chamamos de
"mente", no sentido de pensamentos, imagens, sensações, sentimentos;
...É, podemos dizer, a natureza essencial da mente, que é estar consciente!
...Então, é a própria consciência que conhece os nossos pensamentos, imagens,
sensações, sentimentos; ...-Mas o que conhece a experiência: "Eu estou
consciente"? (p.p.): -A consciência?!! ...(R.S.): - Sim, ela conhece-se a
si mesma!!! (p.p.): -Certo!!! ... (R.S.) : -Eu estou consciente de pensamentos,
imagens, etc... e estou consciente de que estou consciente. -Eu estou consciente
de meu próprio Ser!!! -Eu sou o que eu sou! Em outras palavras, a experiência
primária da consciência é Ser e conhecer a si mesma!!! - Como é que sei que eu
sou? Porque o Eu que eu sou, está consciente que eu sou. O meu ser é um ser
consciente. É auto-consciente, auto-iluminado, ilumina-se a si próprio,
(Conhece-se a si próprio por si mesmo). Não precisa tomar a forma finita da
mente (ou seja, em forma de pensamento, sensação, imagem, sentimento,
percepção) para conhecer a si mesmo ou o seu próprio Ser. A consciência não
precisa surgir em forma de mente para conhecer a si mesma. Conhece-se a si
mesma, por si mesma, através de si mesma, como ela mesma, em si mesma. Porém,
negligenciamos esta experiência primária porque ela não tem qualidades
objetivas. (...) -Não é o corpo que está consciente, ...este é o grande
equívoco que fazemos! ...É o Eu consciência que está consciente!!! (pessoa da
platéia = p.p.):-Agora percebo, obrigado!"
A percepção disto
seria suficiente para a nossa experiência, mas queremos pregar ao outro o que
se tornou verdade para nós e passamos a viver novamente através da mente, já
que a pregação disto se torna um pensamento, ou, até mesmo, um dogma se
quisermos impor isto para os outros, mesmo que não tenham a vivência suficiente
para assimilar isto.
**ANavalha de OccamouNavalha de Ockhamé umprincípiológicoatribuído ao lógico e fradefranciscanoinglêsGuilherme de Ockham(-
tradução da grafia inglesa William of Ockham, seu sobrenome também varia
graficamente e foi designado pelo local de origem deste frade -século XIV).
O princípio afirma que a explicação
para qualquer fenómeno deve assumir apenas as premissas estritamente
necessárias à explicação do mesmo e eliminar todas as que não causariam
qualquer diferença aparente nas predições da hipótese ou teoria. O princípio é frequentemente
designado pela expressão latinaLex Parsimoniae(Lei da Parcimónia) enunciada como:"entia non sunt multiplicanda
praeter necessitatem" (as entidades não devem ser multiplicadas além
da necessidade).[1]
O princípio recomenda, assim, que se
escolha a teoria explicativa que implique o menor número de premissas assumidas
e o menor número de entidades.[2]
Originalmente um princípio da
filosofiareducionistadonominalismo, é hoje tido como uma das máximasheurísticas(regra geral) que aconselham economia, parcimónia e simplicidade,
especialmente nas teorias científicas.[3]
"Se em tudo o mais forem idênticas as várias explicações de um
fenómeno, a mais simples é a melhor
“O princípio chega a nós com a obraOrdinatio. Esta postulava que todo conhecimento racional
tem por base alógica, de acordo com
os dados proporcionados pelos sentidos. Uma vez que só conhecemos entidades palpáveis e
concretas, nossos conceitos não passam de meios linguísticos para expressar uma
ideia; portanto, para deixarem de ser considerados apenas conceitos precisam de comprovação através da realidade física
(EVIDÊNCIA).”=>
Isto não é uma lógica diferente que está sendo considerada?(principalmente para quem não assimilou esta compreensão através da experiência?!)
Solipsismo(do latim
"solu-, «só» +ipse, «mesmo» +-ismo".) é a concepçãofilosóficade
que, além de nós, só existem as nossasexperiências.
O solipsismo é a consequência extrema de se acreditar que o conhecimento deve
estar fundado em estados de experiência interiores e pessoais, não se
conseguindo estabelecer uma relação direta entre esses estados e oconhecimentoobjetivo
de algo para além deles. O "solipsismo do momento presente" estende
esteceticismoaos
nossos próprios estados passados, de tal modo que tudo o que resta é o eu
presente.
Aneoescolásticadefine
solipsismo uma forma deidealismo, que incorreria noegoísmopragmático, que insurge pósproposição cartesiana "cogito, ergo sum"; solipsismo é atribuída porMax Stirnercomo
umareação
contraHegele sua acentuação
do universal; o solipsismo somente tem por certo, inconteste, o
ato de pensar e o próprio eu.Assim,
tudo o mais pode ser contestado ou posto em dúvida.
O solipsismo
designa uma doutrina filosófica que reduz toda a realidade ao sujeito pensante;
doutrina segundo a qual só existem efetivamente o eu e suas sensações, sendo os
outros entes (seres humanos e objetos), como participante da única mente
pensante, meras impressões sem existência própria (embora frequentemente
considerada uma possibilidade intelectual); doutrina segundo a qual a única
realidade no mundo é o eu; designação comum a religiosos de certas ordens que
se isolam do mundo; vida ou conjunto de hábitos de um indivíduo solitário; vida
ou costume de quem vive na solidão; monge que vive na solidão, anacoreta,
eremita, ermitão, celibatário, solipso. O solipsismo reveste muitos
matizes através da história da filosofia, mas podemos resumi-los em três
tendências fundamentais:
1.Solipsismo gnosiológico(gnose, relativo
ao conhecimento especial das verdades espirituais): sob o ponto de vista
gnosiológico, uma vez que o conhecimento tem como centro a consciência do
sujeito, surge a questão de saber como se pode conhecer outras realidades que
não são a própria consciência. Neste sentido, o sujeito fecha-se sobre si mesmo
e ignora, teoricamente, tudo o mais, embora a prática desminta esta posição
teórica nas relações com a natureza e com os outros. O
solipsismo gnosiológico não encontra justificação para a afirmação do
objeto existente fora da consciência. O imanentismo e o idealismo estariam
nesta linha.
2.Solipsismo metafísico:
é a tendência a afirmar como ser único, o ser do sujeito. Só que assim ainda
poderia se distinguir entre o homem como sujeito e um sujeito absoluto ou
transcendente. Embora certas posições a gnosiológicas imanentista dificultem a
justificação da realidade exterior à consciência humana, parece que nenhum
filósofo terá defendido um solipsismo tão radical do próprio Eu.
Resta o idealismo, que põe como única realidade o Eu Absoluto; mas ainda aqui
esta posição é muito diferenciada em todas as formas monismo (origem única para
todos os seres) idealista.
3.Solipsismo moral:
também chamado egoísmo (Kant), situa no sujeito a fonte de todas as normas
morais, de tal modo que as apetências (desejo, apetite) do sujeito não aceitem
outras normas fora dele mesmo. É mais uma tendência prática que uma teoria,
pois não encontra princípios sobre que se apoie sem contradição. Na base
do solipsismo está o empirismo radical e o idealismo extremo. A
doutrina da intencionalidade, com seus pressupostos ontológicos, sobre o
caminho para uma solução clara do problema; o dado inicial não é só a
consciência, é a consciência de alguma coisa; o homem é essencialmente ser no
mundo e como tal e dado com mundo e no mundo.
O EMPIRISMO NA
HISTÓRIA
Após Descartes, com o auge do Iluminismo no séc.XVIII, a
Ciência tornou-se a defensora da rebelião contra o dogma dos filósofos
católicos medievais. Francis Bacon (Estrutura do mundo natural), Isaac
Newton e seus avanços científicos,
alimentaram o otimismo dos filósofos
iluministas com relação ao progresso científico e social, e eles se viam como livre
pensadores forjando um futuro novo e
brilhante. O movimento cresceu na Europa, e na França: Voltaire, Rousseau e
Diderot produziram uma vasta reunião de informações, chamada: Encyclopédie, que
visava catalogar o conhecimento humano no espírito da nova ciência. Rousseau
contestou a velha ordem ao declarar que, em toda parte, o homem nasce livre. A
pressão social por um sistema de governo mais igualitário levou à Revolução
Francesa em 1789, seguida pelas guerras Revolucionárias e Napoleônicas, que
sacudiram a ordem política estabelecida. O desenvolvimento da filosofia
passaria a ser visto, portanto, segundo o ponto de vista de duas tendências
opostas: a Racionalista [Spinoza=via geometria euclidiana, onde os axiomas e
definições considerados evidentes e reconhecíveis pela razão são formulados
primeiro, e a partir deles deduz-se uma série de conclusões que informariam
sobre a natureza do universo, onde o princípio central desses sistemas
permanecesse sendo Deus, cujo conhecimento pode ser obtido racionalmente,
conservando elementos do aristotelismo na compreensão de conceitos-chave como o
de substantivo ] e Leibniz), que seguiam Descartes, tratando a razão como o
caminho para estabelecer o conhecimento, influenciados pelo avanço do uso da
matemática na ciência, julgando possível, usar o método da dedução, e a partir
de princípios primários, construir uma grande teoria capaz de explicar tudo
(tradição de construção de sistemas metafísicos) e a Empirista (Locke, Berkeley e Hume na Grã-Bretanha,
que numa reação ao racionalismo, enfatizou não o papel da matemática, mas da
observação empírica, desconfiando da construção de sistemas racionais, junto
com filósofos de Paris).
John Locke, o
primeiro, adotou um tom mais modesto, afirmando meramente descrever como o
conhecimento é adquirido a partir da experiência, tentando determinar os
limites do que se pode conhecer e rejeitando a ideia, associada aos pensadores
racionalistas, de que temos conhecimento inato de princípios abstratos;
afirmando, em vez disso, que nosso conhecimento nos chega exclusivamente
através dos sentidos. Assim, o projeto empirista de “renovação” foi mais
radical que o dos racionalistas. Neste, construir um corpo de conhecimento
envolvia começar do zero, em conformidade com a rejeição dos empiristas de
todas as distinções conceituais herdadas da tradição aristotélica. Foi essa
rejeição de ensinamentos ortodoxos, em particular os associados à Igreja, que
abriu caminho para o liberalismo moderno e deu origem a novos ideais sociais e
políticos.
George Berkeley,
o segundo, ficou mais conhecido por levar a abordagem de Locke ao extremo
lógico e negar que possamos conhecer alguma coisa além da mente. A
própria ideia de um mundo material situado além da percepção que temos dele seria
uma contradição em termos.
David Hume, o
terceiro, tentou aplicar à mente os princípios que Newton aplicara ao mundo,
isto é, encontrar uma lei subjacente que explicaria seu funcionamento. Sua
conclusão cética é que algo diferente da razão governa as operações da mente e
é a base de nossas crenças, se tornando importante no sentido dos ataques à
crença religiosa.
Fechando a filosofia iluminista, aparece a figura de
Immanuel Kant , pensador alemão que teve
sua obra como uma síntese das tendências racionalistas e empiristas, desenvolvendo uma
revolução que situava a mente no centro da aquisição de conhecimento.