O conceito de
"germânico" como uma identidade étnica distinta foi indicado primeiramente pelo
geógrafo grego Estrabão, que diferenciou um grupo bárbaro no norte da Europa, que não era celta. No entanto, foi Posidônio o primeiro a usar o nome, por volta
de 80 a.C. em seu desaparecido 30º livro. O nosso conhecimento disto
é baseado no 4º livro de Ateneu, que em cerca de 190 citou Posidônio: "Os
GERMANI à tarde servem à mesa carne assada com leite, e bebem seu vinho não
diluído".
De acordo com algumas
fontes, Gômer, neto de Noé, seria o pai dos povos Germânicos por meio
dos Cimérios do qual descendem. Talvez os Cimbros, uma das tribos germânicas derivam seu nome
dos Cimérios.
Tendo derrotado os hunos
nos Campos Cataláunicos e em Nedau, tribos germânicas migrantes invadiram o Império Romano do Ocidente e transformaram-no na Europa Medieval.
No século VIII, marinheiros germânicos escandinavos iniciaram uma forte expansão, fundando
importantes Estados na Europa Oriental e na França, enquanto colonizaram o Atlântico até a América do Norte. Posteriormente, as línguas germânicas se tornaram dominantes em vários países europeus, mas na Europa
Meridional e na Europa
Oriental, a elite germânica acabou
por adotar os dialetos nativos eslavos ou latinos. Várias tribos germânicas se converteram
ao cristianismo ariano através
do missionário Úlfilas, que inventou um alfabeto para traduzir a Bíblia para a língua gótica. Todos os povos germânicos acabaram sendo convertidos do paganismo para o cristianismo. Os povos germânicos modernos são os daneses, escandinavos, alemães, holandeses, ingleses, americanos e outros, que ainda falam línguas
derivadas dos dialetos ancestrais germânicos.
Os bávaros (em latim: bavarii) foram um povo
germânico que surgiu na Boêmia, no território da atual República Tcheca. Os bavários dominaram a Europa Central ao
derrotarem a tribo dos Rúgios em 487. No início do século
XVI, as várias províncias que ocupavam o atual território bávaro,
unificaram-se, formando um país. A Baviera sempre foi e ainda é um
estado católico, o mais significativo representante do catolicismo dentro do Sacro Império Romano Germânico. Este país combateu a União Protestante, ao longo da Guerra dos Trinta Anos, durante o reinado de Maximiliano
I. Em 1623, Maximiliano I recebeu o título de príncipe eleitor do Sacro Império, o que lhe dava
o direito de votar na escolha do imperador: tudo isso graças à lealdade à Igreja Católica. Quando o Sacro Império Romano caiu, a Baviera tornou-se um
reino independente até 1918.
O Sacro Império Romano-Germânico, que existiu desde o século
VIII até 1806, é considerado o primeiro Reich alemão
(Reich, "Império", em alemão, termo usado para descrever os
sucessivos períodos históricos do povo alemão). No momento de maior extensão
territorial, o império incluía o que são hoje a Alemanha, a Áustria, a Eslovênia, a República Checa, o oeste da Polônia, os Países
Baixos, o leste da França, a Suíça e partes da Itália central e setentrional. A partir de
meados do século XV, passou a ser conhecido como o "Sacro Império
Romano da Nação Germânica". O Império Alemão de 1871-1918 é chamado de o Segundo Reich,
de modo a indicar a sua descendência do império medieval. Segundo o mesmo raciocínio, Adolf
Hitler referia-se à Alemanha
Nazi (1933-1945) como o Terceiro
Reich. (Fonte: Wikipedia)