Para observarmos sem controle emocional, apenas para compreensão intelectual a fim de discernimento, de outro ponto de vista, o escopo da mecânica do pensamento na qual a existência humana está pautada e se desenvolve em nossa civilização há milênios (macro bolha de realidade) é necessário remontar à síntese do pensamento plasmado pela civilização Sumério/egípcia. E para isso, torna-se imprescindível recorrer às máximas que circulavam de boca a ouvido por volta do ano de 1.250 a.C. na Mesopotâmia, através de um sujeito chamado Hermes Trismegisto (até hoje não se tem certeza se tratava-se de uma pessoa ou de um nome dado a um conjunto de conhecimento a ser transmitido às futuras gerações) que sintetizou o pensamento da época e traçou as bases para a construção dos símbolos e seus arquétipos que estariam na base de toda a civilização até os dias de hoje, sendo este transmitido de boca a ouvido (em ambiente de Templos fechados para o grande público) para a civilização Grega, que lhe homenageou colocando-o como um Deus em seu panteão de deuses (Hermes), com características humanas, embora perdendo um pouco do brilho de suas influentes observações sobre a natureza do universo.
O Todo é mente. O universo é mental. (Hermes Trismegisto)
A sabedoria Sumério/Egípcia observou que ao ocupar o espaço na consciência (III), surge na mente IIII elementos primordiais da natureza, que refletidos na manifestação representam: o Ar, o Fogo, a Terra e a Água, que possuem, cada um, a triplicidade (Criação/Satwa, Manutenção/Tamas e Destruição/Rajas), e que portanto, representariam tanto macro-cósmica como micro-cósmica_mente : IIII x III = III III III III grupos de características. E assim, desenvolveram todo o mecanismo mental que estrutura as engrenagens nas quais a existência humana se desenvolve, até os dias de hoje, com as adaptações inerentes a cada tempo (Constelação=>símbolo=>Mês=> Ano=> Tempo). Embora a eternidade seja sempre o momento atual da existência...
Desenvolvimento da quadruplicidade, com orientação Grega, considerando que seu sistema de numeração era desenvolvido desta forma
O que está em cima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora. (Hermes Trismegisto)

Essência (III) + Manifestação (IIII) = Evolução (III IIII)/ Dias da semana: Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno. Os Gregos, receberam a transmissão do conhecimento dos Sumérios/Egípcios e deram continuidade à lógica da engrenagem construída, desenvolvendo no Ocidente o calendário com os dias da semana que representam os 7 principais astros do universo, daquele momento histórico (bem como, a matemática com base decimal), sendo que ao longo das inúmeras civilizações que foram alcançando o poder no mundo, e principalmente com a ascensão do Império Romano, transformou-se o nome dos planetas, atrelados a características sutis peculiares pelos gregos apontadas, em: Domingo, segunda-feira, terça-feira....Sábado. Já que o nome dos planetas nos remeteriam à crença pagã da antiguidade, embora tenham mantido a matemática (desenvolvida até então) com base sexagesimal, para determinar os 360 graus da circunferência, o grau, a hora, o minuto, e o segundo, enfim, o tempo como o conhecemos hoje.
