Dentro da identificação com o mundo: aprendemos, implementamos o que aprendemos no dia a dia (vivenciamos) , colhemos resultados, os avaliamos e ( se não estivermos enroscados por algum motivo aos resultados), temos a possibilidade de escolha, a fim de não sermos reincidentes (ao que não nos faz bem), e então o ciclo recomeça; Ou seja, com o que aprendemos e pensamos, ao passarmos por experiências, atraímos as circunstâncias na vivência, que nos mostrarão como um espelho o que precisamos aprender para descobrirmos quem somos verdadeiramente e ganhar musculatura para o desenvolver da vida, e assim, seguirmos com o fluxo do viver. Sendo assim, tudo sempre está no lugar e momento certo para o nosso aprendizado! A marcação do tempo é uma invenção do ser humano, desde os primórdios da civilização, e acaba sendo uma forma de organização do fluxo deste "tempo" inventado, no sentido de materializarmos as nossas ideias; No fundo, não existem: segundos, minutos, etc.. o tempo é sempre o momento presente,... um fluxo eterno de consciência, seja neste plano manifesto ou em outro, sendo esta noção de que o tempo passa, uma ilusão que só atende aos interesses do mundo manifesto, à medida em que os interesses de toda persona, estão em função dos interesses e objetivos do mundo, afinal, tudo o que pensamos, sentimos e fazemos foi codificado por este mesmo mundo manifesto, desde que abrimos os olhos, pela primeira vez. Já nossa essência vive alheia e em sintonia com a eternidade, observando e energizando, através da alma, corpo e mente todo este sistema de vida. A oportunidade, portanto, é a de viver aproveitando as experiências, discernindo sobre os resultados, e implementando-os nas nossas atitudes e posturas, visando viver da melhor forma.
domingo, 27 de dezembro de 2020
sexta-feira, 6 de março de 2020
Ser x Pensar
Tanigushi gostava de observar as conversas que tinha com as pessoas de seu circulo de amizades. Morando temporariamente numa pensão, conversava muito com a proprietária do estabelecimento, uma senhora de 57 anos. Num daqueles dias, a senhora comentava que a lâmpada da sala de estar do estabelecimento havia queimado há alguns dias, mas que ainda não pôde troca-la, afinal, num momento chegava algum cliente e tinha que atender, noutro, pensava na dificuldade que teria para subir na escada, noutro sentia medo de um eventual choque; Tanigushi pediu a sua escada, que estava ali no canto, a lâmpada que já estava comprada, subiu três degraus da escada, tirou a lâmpada velha, instalou a nova e pronto. Num outro momento, a cozinheira da pensão, comentou com ele que há muito tempo não cozinhava com a panela de ferro que ele gostava que cozinhasse o arroz das refeições, porque o parafuso do cabo havia soltado. Sempre que tentava pegar a panela para arrumar, ficava pensando no trabalho que ia ter para encontrar uma chave de fenda tipo estrela para apertar o parafuso, no tempo precioso que ia perder enquanto tentava arrumar a panela, e que talvez não conseguisse arruma-la, afinal era algo que nunca havia feito. Tanigushi, subiu as escadas até o andar de cima, entrou no seu quarto, pegou seu estojo de ferramentas, desceu até a cozinha, pediu à cozinheira a panela e o parafuso que ela havia comprado, instalou-o nas fendas, prendendo o cabo, apertou o parafuso, e pronto, lá estava a panela pronta para uso novamente. Recentemente, sua colega de escritório, no término de uma hora extra de fim de expediente, sentou próximo a ele na mesa de trabalho e comentou com ele que o admirava, pois sempre queria praticar meditação como ele, mas nunca encontrava tempo, afinal, quando tinha um tempo livre em casa, ora ligava a televisão, ora começava a pensar como seria enfadonho ficar ali sentada sem ter nada pra fazer e pensar, ora se distraía com as postagens na rede social. Tanigushi, terminando também o que estava fazendo no escritório, olhou para a colega e disse, : -vamos meditar agora então! -feche os olhos, e permaneceram cerca de 40 ' contemplando a mente vazia de pensamentos...
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