sexta-feira, 31 de maio de 2013

Mágoa (Hurt)


"Tudo apenas é, e flui com a vida, ...o bem e o mal são modos de ver"
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Na relação com outras pessoas, muitas vezes passamos uma vida inteira apegados a um sentimento que nos remete a uma circunstância do passado, ligada a uma expectativa frustrada (queríamos que tivesse sido assim e foi assado). Não nos damos conta de que a circunstância, objeto da frustração, após anos de vida, não existe mais e que na ocasião fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para a nossa compreensão dos fatos à época e resolução, pois a situação, em sentimento, através da emoção, está presente. Há muito tempo, tentamos em vão e portanto sofremos, convencer o outro de que está errado, e que deve se enquadrar na expectativa e imagem que criamos, quando na verdade a situação a que nos remete a emoção, nem mais existe no presente, apesar de continuarmos a vive-la emocional e mentalmente como se existisse. E assim, vivemos com a emoção, e portanto, a energia de ação (prana), sendo drenada por algo que já não existe, ...se desintegrou no tempo. Viver o presente no fluir da vida, pressupõe despir-se das circunstâncias e dos outros em nós, principalmente quando as respectivas emoções nos deprimem, fluindo "sem apegos", com os novos acontecimentos da vida, que se renova a todo instante. Se ainda mantemos algo, substituamos o que nos deprime pelo que nos alegra o coração e eleva o nosso padrão vibracional.

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"Não sofra por perceber que ainda não faz algo como sua expectativa acredita que seria melhor, ...acredite em vc, ...acredite que o que faz no momento está de acordo com o que há de melhor em vc agora, ...e se errar, ...permita-se consertar, ...entregue-se ao que é!!"

Melhorando a vibração energética - parte final

Embora a vida vá nos trazendo circunstâncias, atraídas pelas nossas ações(causa/efeito) mas sobretudo pela nossa vibração, que é o resultado da frequência da energia que domina nossa mente e emoção em função do que pensamos e sentimos, afim de que possamos discernir sobre pensamentos e emoções ligados aos nós ou para conflitos pendentes (que ficaram mal resolvidos), e por vezes, inconscientes, simultaneamente vamos despertando para Ser, espaço natural onde estes conflitos não são mais energizados, dada a descoberta sobre eles. Ocorre que como num círculo vicioso, se não nos desvencilharmos dos vícios mentais adquiridos, sempre voltaremos aos mesmos conflitos, que se tornam portanto, recorrentes, atraindo novas situações para aprendizado, embora de mesmo padrão energético, até que o discernimento nos forneça subsídios para desidentificar de tais pensamentos e emoções, desvelando o espaço natural interior e quebrando este ciclo recorrente. Para nos ajudar a detectar a permissividade da energia ligada à persona (pensamentos/crenças), chamada pela psicologia de "eu inferior" ou "ego" , ao longo deste período de aprendizado, alguns estudiosos têm realizado pesquisas para detectar a influência da energia no indivíduo e na coletividade (Dr. Emoto=>Experiência da água), para medir a frequência e avalia-la em perspectiva (Dr. Braud=>Escala de nível da frequência energética), e ainda, estudar a influência desta frequência vibracional sobre as pessoas individualmente e coletivamente (Dr. Maharishi => Efeito Maharishi ). Através destes estudos, sabe-se que na média, a persona imersa exclusivamente em seus problemas cotidianos(plenamente identificada com a mente e sem exercitar conscientemente o Ser), gera uma frequência energética até o nível da coragem, na escala abaixo e que ao transcender este nível ao longo de sua vida, ocorrerá uma melhora da qualidade da vida prática, o que, em função de um grupo que vibre com energia afim, pode ser amplificado, inclusive aumentando o poder de influência, sobre quem permanece exclusivamente no eu inferior, processo natural da vida. O corpo de dor, como o filósofo alemão Eckhart Tolle denomina este complexo de negatividade que se desenvolve na persona, também chamado por outros autores de "complexo de inferioridade", "vitimismo", ou simplesmente uma tendência a acreditar que "não sou bom o bastante", não é algo que vem do inconsciente, do nada, mas é algo que é cultivado, condicionado, como tudo o é no nível mental. Basta dizer que, nosso estado natural(essência) é imanifesto e, portanto, neutro com relação aos desafios do mundo. Observo a tendência a acreditar que "não sou bom o bastante para", sobretudo em pessoas que tiveram uma educação desde a infância, onde ficava sempre aquela impressão inconsciente exatamente igual a isto que se "acredita" agora, ou seja, "você não é bom o suficiente para". E isto é possível de confirmar quando observamos famílias que superprotegem seus filhos, não deixando-os resolver seus desafios por si só, ou então, em famílias repressoras, ou ainda, naquelas em que há uma nítida preferência por um filho em detrimento do outro, onde há a valorização daquele escolhido, enquanto os demais irmãos sempre ficam se sentindo como se "não fossem bons o suficiente para". Importante reparar que nesses tipos de educação, sempre o filho acaba sentindo esta impressão de inferioridade, o que resulta em sempre tender a acreditar que os outros merecem mais valor que ele próprio. A reação dos filhos a este estado de coisas varia em função de como é seu temperamento, mas via de regra, haverá uma disputa interna na família, onde o que se sente inferiorizado fará de tudo para puxar a atenção para ele, sendo que atenção é sinônimo de energia. A pessoa cresce neste ambiente e nem percebe que inconscientemente sempre se sente inferior aos outros, e aí quando sua vida começa a depender apenas de suas atitudes, esta tendência subconsciente passa a influir, então à mínima situação em que a expectativa não seja atendida, ocorrerá uma enorme frustração, a qual forçará a pessoa a buscar uma reação e a amadurecer na marra (se aqueles que superprotegem já não estiverem mais ativos). Ainda dentro da espiral abaixo, encontram-se em lugares intermediários : a arrogância, o egoismo, a ansiedade excessiva, a vaidade, o ciúme, a inveja, a frustração, a dependência, entre outros, cuja frequência vibratória esta no nível da identificação total com a persona, valorizando mais o outro, já que são sentidos por uma necessidade(ilusória) de se igualar ao outro (quem sente a necessidade de se igualar é porque automaticamente se sente ilusoriamente inferior). 
O trabalho interior de desidentificação com o corpo de dor, condicionamento a nos sentirmos pra baixo, nos levará a mudar a frequência da nossa vibração energética, possibilitando que observemos os desafios do dia a dia com mais energia e disposição na solução e não na sua manutenção. E assim, passamos a trabalhar o nosso estado emocional, independente do meio externo, evitando julgar como bom ou mal determinado resultado de nossas ações, trabalhando sobre ele impessoalmente. Ao sentir a energia a partir da essência do Ser, enquanto tomo consciência dos padrões mentais adquiridos , deixo de valorizar mais o outro em detrimento do que verdadeiramente sinto, e portanto, esvazio a necessidade de querer me igualar ou "ser superior" aos demais, abrindo espaço para sentir e assimilar o próprio propósito de vida, passando a trabalhar para implementá-lo, sem identificação ou apego aos dramas da persona. Os resultados das ações serão dados da solução vindoura, sem julgamentos, já que as expectativas não atingidas, serão compreendidas como algo natural, que ocorre dentro do tempo natural de amadurecimento de cada ação. Desligo assim, a tendência de sentir que "não sou bom o bastante para", afinal, sentirei que apenas "sou" no fluxo da correnteza... (Ilustração: Espiral da frequência energética desde o nível mais denso ao nível mais sutil ou sem interferência do ego)

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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Melhorando a vibração energética - Parte 1

Para algumas pessoas já é fato que ao simples 'considerar' a persona como um "alguém" a quem devemos transcender no dia a dia, lhe moldando uma consistência, o ser automaticamente se encontra dentro dos limites mentais ilusórios desta persona, e portanto, limitado à mesma. Já para outras, embora isto seja real não há consciência para que na prática tal postura seja implementada. Mesmo para quem se utiliza da persona, de forma prática, como um veículo do ser ao plano manifesto, sem apego, ocorre que, no dia a dia, sempre haverá interação com o ambiente, onde há defrontação com situações, principalmente nos setores da vida ligados aos relacionamentos interpessoais, carreira, prosperidade, amor e saúde, que pressupõem o alinhar, resistir, concordar ou reagir. A diferença entre estas pessoas e aquelas, é que estas estão identificadas com a mente da persona a qual têm consciência que são, e aquelas, tiveram a oportunidade, através do discernimento, de perceber que é exatamente esta identificação que as torna personas, e portanto, limitadas à  mesma e à sua lente. O que promove a transcendência da persona, embora, não se deixe de utiliza-la na vida prática. Assim, o ambiente influenciará mais estas pessoas do que aquelas, em função da identificação e do apego. Identificada e Imersa na persona, a mente terá preponderância sobre o governo da vida desta pessoa, influenciando suas escolhas com tendências ao interesse próprio ou egoistas. Ao longo da vida, as experiências por quais a pessoa passa produzem "máximas", ..."paradigmas", que serão as referências de base para a tomada de decisões futuras, e embora, a vida seja simplesmente o que é, fluídica, a pessoa identificada tenderá a julgar as circunstâncias utilizando estas "máximas" guardadas na memória subconsciente, para realizar suas escolhas, e assim, limitar-se ao que esta persona ilusoriamente acredita como certo. Uma mulher contemporânea, pode por exemplo, obter de sua educação desde a infância a máxima: "lugar de mulher é cuidando dos filhos", e desta máxima, sub-máximas, como: "se estou trabalhando, e meu lugar deveria ser cuidando dos filhos, sou uma sofredora;" O que inconscientemente irá lhe tornar uma pessoa triste, já que tudo que fizer ligado à carreira, terá esta máxima no subconsciente influenciando suas atitudes. Isto ocorre porque esta "máxima", se torna uma crença, algo em que ela acredita ser verdadeiro para ela, embora seja fruto de um condicionamento falho , e portanto, ilusório. Assim, em vários setores de nossa vida desenvolvemos crenças, que se consistem a partir destas máximas (paradigmas), e que influem em nossas escolhas, que resultam no mundo a nossa volta. E como nos tornarmos unos com a essência, e simplesmente ser e fluir com a vida, quando somos identificados com a mente que vela a consciência sobre a mesma? Bem, a saída parece ser detectar o que não somos, enquanto ser, e ir limpando ou purificando. Observar cada setor de nossa vida e detectar quais crenças limitam-nos à persona (que em sí é um conjunto de crenças). Exemplo de crenças, por setor da vida, que podemos encontrar: PROSPERIDADE=> Não tenho capacidade para ganhar dinheiro! RELACIONAMENTOS=> Só arrumo cacareco! AMOR=>As pessoas hoje em dia não estão nem aí umas com as outras! CARREIRA=> Qualquer trabalho que arrumar serve! SAÚDE=> Que medo de contrair um câncer!
Ao detecta-las, se pudermos refletir qual a sua raiz, ...se foi na educação em casa, ou ao longo do tempo, em qual situação passamos a emprega-la, ajuda muito a limpa-la, pois percebemos a partir de quando passamos a acreditar e dar consistência a ela. Para dar abertura à encontrar o caminho para deixarmos de acreditar numa determinada máxima, perguntemo-nos: "O que seria necessário para..."; No caso da prosperidade acima, ficaria assim a pergunta para si mesmo: "-O que seria necessário para ter capacidade de ganhar dinheiro?" ...Anotemos as respostas para trabalhar ao longo do tempo na limpeza das crenças!!! E ao mesmo tempo, afirmemos, no mesmo caso da pergunta acima: "-Sou grato ao universo e a minha capacidade por tudo que já conquistei e que está a minha volta." Ajuda muito, realizar o registro das crenças e ir trabalhando uma a uma, enquanto, no dia a dia, deixamos de julgar a tudo, conforme estas mesmas crenças, aceitando mais, as circunstâncias como elas são, vivendo o fluxo dos acontecimentos, como eles são, sem dizer, isto é bom ou isto é mau. Apenas é! (Base do conhecimento: Palestra de Christie Marie Sheldon)