sexta-feira, 31 de maio de 2013

Melhorando a vibração energética - parte final

Embora a vida vá nos trazendo circunstâncias, atraídas pelas nossas ações(causa/efeito) mas sobretudo pela nossa vibração, que é o resultado da frequência da energia que domina nossa mente e emoção em função do que pensamos e sentimos, afim de que possamos discernir sobre pensamentos e emoções ligados aos nós ou para conflitos pendentes (que ficaram mal resolvidos), e por vezes, inconscientes, simultaneamente vamos despertando para Ser, espaço natural onde estes conflitos não são mais energizados, dada a descoberta sobre eles. Ocorre que como num círculo vicioso, se não nos desvencilharmos dos vícios mentais adquiridos, sempre voltaremos aos mesmos conflitos, que se tornam portanto, recorrentes, atraindo novas situações para aprendizado, embora de mesmo padrão energético, até que o discernimento nos forneça subsídios para desidentificar de tais pensamentos e emoções, desvelando o espaço natural interior e quebrando este ciclo recorrente. Para nos ajudar a detectar a permissividade da energia ligada à persona (pensamentos/crenças), chamada pela psicologia de "eu inferior" ou "ego" , ao longo deste período de aprendizado, alguns estudiosos têm realizado pesquisas para detectar a influência da energia no indivíduo e na coletividade (Dr. Emoto=>Experiência da água), para medir a frequência e avalia-la em perspectiva (Dr. Braud=>Escala de nível da frequência energética), e ainda, estudar a influência desta frequência vibracional sobre as pessoas individualmente e coletivamente (Dr. Maharishi => Efeito Maharishi ). Através destes estudos, sabe-se que na média, a persona imersa exclusivamente em seus problemas cotidianos(plenamente identificada com a mente e sem exercitar conscientemente o Ser), gera uma frequência energética até o nível da coragem, na escala abaixo e que ao transcender este nível ao longo de sua vida, ocorrerá uma melhora da qualidade da vida prática, o que, em função de um grupo que vibre com energia afim, pode ser amplificado, inclusive aumentando o poder de influência, sobre quem permanece exclusivamente no eu inferior, processo natural da vida. O corpo de dor, como o filósofo alemão Eckhart Tolle denomina este complexo de negatividade que se desenvolve na persona, também chamado por outros autores de "complexo de inferioridade", "vitimismo", ou simplesmente uma tendência a acreditar que "não sou bom o bastante", não é algo que vem do inconsciente, do nada, mas é algo que é cultivado, condicionado, como tudo o é no nível mental. Basta dizer que, nosso estado natural(essência) é imanifesto e, portanto, neutro com relação aos desafios do mundo. Observo a tendência a acreditar que "não sou bom o bastante para", sobretudo em pessoas que tiveram uma educação desde a infância, onde ficava sempre aquela impressão inconsciente exatamente igual a isto que se "acredita" agora, ou seja, "você não é bom o suficiente para". E isto é possível de confirmar quando observamos famílias que superprotegem seus filhos, não deixando-os resolver seus desafios por si só, ou então, em famílias repressoras, ou ainda, naquelas em que há uma nítida preferência por um filho em detrimento do outro, onde há a valorização daquele escolhido, enquanto os demais irmãos sempre ficam se sentindo como se "não fossem bons o suficiente para". Importante reparar que nesses tipos de educação, sempre o filho acaba sentindo esta impressão de inferioridade, o que resulta em sempre tender a acreditar que os outros merecem mais valor que ele próprio. A reação dos filhos a este estado de coisas varia em função de como é seu temperamento, mas via de regra, haverá uma disputa interna na família, onde o que se sente inferiorizado fará de tudo para puxar a atenção para ele, sendo que atenção é sinônimo de energia. A pessoa cresce neste ambiente e nem percebe que inconscientemente sempre se sente inferior aos outros, e aí quando sua vida começa a depender apenas de suas atitudes, esta tendência subconsciente passa a influir, então à mínima situação em que a expectativa não seja atendida, ocorrerá uma enorme frustração, a qual forçará a pessoa a buscar uma reação e a amadurecer na marra (se aqueles que superprotegem já não estiverem mais ativos). Ainda dentro da espiral abaixo, encontram-se em lugares intermediários : a arrogância, o egoismo, a ansiedade excessiva, a vaidade, o ciúme, a inveja, a frustração, a dependência, entre outros, cuja frequência vibratória esta no nível da identificação total com a persona, valorizando mais o outro, já que são sentidos por uma necessidade(ilusória) de se igualar ao outro (quem sente a necessidade de se igualar é porque automaticamente se sente ilusoriamente inferior). 
O trabalho interior de desidentificação com o corpo de dor, condicionamento a nos sentirmos pra baixo, nos levará a mudar a frequência da nossa vibração energética, possibilitando que observemos os desafios do dia a dia com mais energia e disposição na solução e não na sua manutenção. E assim, passamos a trabalhar o nosso estado emocional, independente do meio externo, evitando julgar como bom ou mal determinado resultado de nossas ações, trabalhando sobre ele impessoalmente. Ao sentir a energia a partir da essência do Ser, enquanto tomo consciência dos padrões mentais adquiridos , deixo de valorizar mais o outro em detrimento do que verdadeiramente sinto, e portanto, esvazio a necessidade de querer me igualar ou "ser superior" aos demais, abrindo espaço para sentir e assimilar o próprio propósito de vida, passando a trabalhar para implementá-lo, sem identificação ou apego aos dramas da persona. Os resultados das ações serão dados da solução vindoura, sem julgamentos, já que as expectativas não atingidas, serão compreendidas como algo natural, que ocorre dentro do tempo natural de amadurecimento de cada ação. Desligo assim, a tendência de sentir que "não sou bom o bastante para", afinal, sentirei que apenas "sou" no fluxo da correnteza... (Ilustração: Espiral da frequência energética desde o nível mais denso ao nível mais sutil ou sem interferência do ego)

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