quarta-feira, 1 de setembro de 2010

E assim, rumando, vou descobrindo que realmente "Eu Sou"



Um sentimento triste no ar, modo de ver subjetivo,
e o navio ruma sobre as águas, enquanto a águia sobrevoa a cena,
No convés, o Capitão da Náo, segue firme no leme,
olhar firme à frente, enfrenta as pequenas ondas,
que no mar iniciam movimento;
O tempo aos poucos vai se fechando,
a águia por instinto, alcança maior altura,
voa por sobre as núvens, da tempestada que se forma;
O Capitão atento, observa o movimento da ave,
sente o coração apertado, o tempo escurece,
relâmpagos rasgam o céu;
Com o olhar sempre a frente, se amarra com a corda,
ao mastro da embarcação, orienta a tripulação,
Inicia as manobras, enquanto a águia, por sobre as ondas,
segue seu vôo livre;
Uma batalha se levanta ao Capitão,
olhos firmes à frente,
amarrado, mãos ao leme,
Náo e águia rumam no mesmo sentido;
Uma luta se trava, entre ondas tão altas,
quanto a força da emoção,
o medo paira no ar, a tristeza ameaça;
Ao manter-se firme no leme, o Capitão recebe a visão da águia,
que enxerga à frente o fim da tormenta;
No fundo a águia e o Capitão,
sempre foram o mesmo olhar...

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