Com o tempo agente aprende que a noção de "vida" em nossa cultura está invertida. Nos é passado subliminarmente desde a infância que a sensação de felicidade deve vir do conforto não do desafio, assim tendemos a nos acomodar em muitos níveis da vida. Se ficarmos apenas na zona de conforto de conquistas anteriores, vamos apenas manter o que já existe. A vida está na zona do desafio, naquele ambiente em que ficamos desconfortáveis pois precisamos ralar para conquistar mais um nível, seja na saúde, no psicológico,na prosperidade ou no espiritual. Mas como avançar se nos foi passado sub-conscientemente que após a conquista devemos nos manter na zona confortável? É assim que surge o medo do "avançar", o medo do novo.
sábado, 29 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Drama inconsciente x alimento emocional
Um terapeuta escutava
sua paciente contar como ocorreram as suas separações conjugais, para
compreender se havia algum motivo recorrente que a tornasse refém de algum
hábito ou drama de controle, que influenciasse nos seus relacionamentos... –No primeiro casamento, peguei algumas vezes
o elevador no térreo do prédio no horário em que meu marido chegava do trabalho
e coincidência ou não, uma linda vizinha sempre estava dentro. Até que não pude
agüentar e chutei o balde. Assim, foi o fim de meu primeiro casamento. -No
segundo casamento, tinha o hábito de ficar olhando pela janela a saída de meu
marido do escritório, já que trabalhava num escritório na Av. paulista, num
prédio em frente ao do escritório dele. E comecei a perceber a freqüência em
que uma colega sua de departamento saía junto para almoçarem no mesmo
restaurante. Ligava para ele à tarde, questionando o porque desta pessoa sempre
ir junto almoçar, e ele dizia que ela fazia parte do grupo de seu departamento
que gostava de almoçar no 7’Bello, um ótimo restaurante da região. Até que um
dia não agüentei mais e numa discussão terrível, acabamos o relacionamento. E o
pior é continuar vendo-o saindo para almoçar com aquela garota que hoje leva o
namorado junto, um outro rapaz do mesmo departamento. Quando vejo uma situação
que me leve a supor um possível envolvimento da pessoa com quem me relaciono,
com outra pessoa, algo toma conta de mim e é como se visse a cena dele tendo um
caso com alguém, então começo a questionar, a investigar, e a emoção que sinto
parece alimentar algo dentro de mim, que não sei ao certo o porque, mas que
acaba me saciando de algo e quando percebo, já estou sentindo de novo por outra
pessoa. Como por exemplo, o que venho sentindo pelo meu atual marido. Outro
dia, num final de semana, desci no playground do condomínio e ele estava dando
uma abraço de despedida numa vizinha, que dias antes ficara conversando com ele
na sala de ginástica, ...pronto, foi o suficiente para começar a ficar mais
atenta, e começa a crescer uma emoção que me faz querer investigar, então começo
a questionar, sondar, até que percebo que ele se sente culpado, então, vou
questionando e a vida conjugal, neste meio tempo já está um caos. Dra. O que
faço? Gostaria de compreender o que sinto, afinal, nunca tenho certeza do
porque acabei encerrando o relacionamento, e fico com a impressão de que tudo
não passou de imaginação! -Fique tranqüila,
Marcella; Vamos tomar consciência de alguns roteiros mentais que podem ter
começado na infância. –Como era o seu relacionamento com sua mãe? (Pergunta a
terapeuta) – Bem, não era assim uma Brastemp, mas convivíamos bem... Havia algo
que considerasse relevante entre vc e sua mãe? –Sim, ...na verdade, sentia ela
distante. Éramos em três irmãs em casa, e sou a filha do meio. Como meu pai
faleceu muito cedo, sentia muita necessidade de estar com minha mãe, no
entanto, as atenções sempre eram para minha irmã mais velha ou para a mais nova... –Sei !(pausou a
terapeuta) e como vc superou esta carência afetiva? (Complementou) – Ah!!
Sempre tive muito carinho por minha tia, que se sentia só, já que os filhos já
haviam casado, uma incrível pessoa, e quando dei por mim estava me relacionando
tanto com ela, indo à sua casa, passeando, brincando, jogando, que acabei adotando-a
como mãe. -Vivi, portanto, grande parte de minha adolescência, na companhia de
minha tia. Ok! (pausou a Terapeuta) -e sua mãe? como lidava com isso? (Emendou)...
Hum! Morria de ciúme!!! Certo!! (disse a terapeuta) E vc percebia isso? (emendou)
– Sim! E comecei a perceber que era uma forma de conseguir um pouco mais de sua
atenção, e quando sentia que conseguia, aí que provocava ainda mais, ficando
junto de minha tia. Certo! (pontuou a terapeuta) – E esta emoção (de quando
conseguia a atenção dela) era como um alimento, te preenchia não é mesmo?!!
(Emendou) – Sim!!! E como foi sua relação com seus namorados, nesta época? (Perguntou
a terapeuta) -Bem, quando gostava de alguém e percebia que o romance estava
esfriando, sempre dava um jeito de fazê-lo ficar com ciúme, e assim, conseguia
sua atenção . Ta certo! (Pausou a terapeuta) ... Esta semana vamos ficar por
aqui, mas quero que reflita sobre esta emoção que sentia quando conseguia a
atenção de sua mãe, e se sentia algo parecido quando usava do mesmo artifício
com algum namorado. –Não diga nada agora, apenas reflita durante a semana ,
procurando sentir se há alguma relação entre as duas situações... Até a próxima semana!!!
" O primeiro passo no processo de esclarecimento para cada um
de nós é trazer o nosso drama de controle pessoal à plena consciência. Nada
pode prosseguir enquanto não olharmos de fato para nós mesmos e descobrirmos o
que estamos fazendo para manipular em busca de energia.
Cada um de nós tem de voltar ao próprio passado, ao centro da vida familiar inicial, e observar como se formou este hábito. Ver a gestação disso mantém consciente nossa maneira de controlar. Lembre-se, a maior parte dos membros de nossa família tinha um drama próprio, tentando extrair energia de nós quando crianças. Por isso é que tivemos que criar uma forma de drama de controle, para começar. Tivemos de criar uma estratégia para recuperar a energia. É sempre na relação com os membros da família que criamos nossos dramas particulares.Contudo, assim que reconhecemos as dinâmicas de energia familiares, podemos nos distanciar dessas estratégias de controle e ver o que realmente está acontecendo. -Que quer dizer: Realmente acontecendo? Cada pessoa tem de reinterpretar a experiência familiar de um ponto de vista evolutivo, espiritual, e descobrir quem é ela própria na realidade. Assim que fazemos isso, nosso drama de controle desaparece e nossas vidas reais decolam. Então, entenda primeiro como começou seu drama! (...) Todos manipulam em busca de energia, ou de uma maneira agressiva, direta, forçando as pessoas a prestar atenção neles, ou de uma maneira passiva, jogando com a simpatia ou curiosidade das pessoas para chamar a atenção. (...)Reflita.... Nunca se viu com alguém que o(a) faz se sentir culpado(a) qdo está em presença dele(a), mesmo sabendo q não existe nenhum motivo para se sentir assim? (...)Algumas pessoas usam mais de um estilo em diferentes circunstâncias, mas a maioria de nós tem um drama de controle dominante, que tentamos repetir, dependendo de qual funcionava bem com os membros de nossa família inicial. “ (James Redfield)
Cada um de nós tem de voltar ao próprio passado, ao centro da vida familiar inicial, e observar como se formou este hábito. Ver a gestação disso mantém consciente nossa maneira de controlar. Lembre-se, a maior parte dos membros de nossa família tinha um drama próprio, tentando extrair energia de nós quando crianças. Por isso é que tivemos que criar uma forma de drama de controle, para começar. Tivemos de criar uma estratégia para recuperar a energia. É sempre na relação com os membros da família que criamos nossos dramas particulares.Contudo, assim que reconhecemos as dinâmicas de energia familiares, podemos nos distanciar dessas estratégias de controle e ver o que realmente está acontecendo. -Que quer dizer: Realmente acontecendo? Cada pessoa tem de reinterpretar a experiência familiar de um ponto de vista evolutivo, espiritual, e descobrir quem é ela própria na realidade. Assim que fazemos isso, nosso drama de controle desaparece e nossas vidas reais decolam. Então, entenda primeiro como começou seu drama! (...) Todos manipulam em busca de energia, ou de uma maneira agressiva, direta, forçando as pessoas a prestar atenção neles, ou de uma maneira passiva, jogando com a simpatia ou curiosidade das pessoas para chamar a atenção. (...)Reflita.... Nunca se viu com alguém que o(a) faz se sentir culpado(a) qdo está em presença dele(a), mesmo sabendo q não existe nenhum motivo para se sentir assim? (...)Algumas pessoas usam mais de um estilo em diferentes circunstâncias, mas a maioria de nós tem um drama de controle dominante, que tentamos repetir, dependendo de qual funcionava bem com os membros de nossa família inicial. “ (James Redfield)
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