quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Num determinado momento percebemos porque a maioria das linhas filosóficas e tradições costumam simbolizar a imagem que passamos aos demais,... ligada ao mundo, no entanto, colocando o mundo ou plano físico como consequência desta imagem. O grande "x" da questão é que se necessito ostentar ser superior ao que sou, implícito está que me sinto inferior ao outro. Mas para efeito da manifestação no físico, o que importa é o "sentimento de inferioridade", pois é ele que vai reger a energia de atração magnética no relacionamento com o mundo. Tentar ser o que não se é gera praticamente todas as bengalas condicionais no nível do eu, como: inveja, orgulho, arrogância, entre tantas outras, ligadas à questão da crença de precisar passar uma imagem de ser maior do que se é porque acredita na superioridade do outro em relação a sí, muito provavelmente, com base também numa imagem projetada ou no que se está lendo com a própria lente. Portanto, tudo é como é desde o plano imanifesto, mas com o seu "eu psicológico", a persona filtra a energia da situação e a decodifica conforme o seu sentimento, imprimindo a sua leitura na manifestação do que sente. Assim, o mundo para a pessoa será um reflexo daquilo que ela sente, ou, de como ela foi condicionada a sentir. Observando a nossa própria imagem, aos poucos, é possível ir tomando consciência do que está implícito no que sentimos sobre nós mesmos, e se esta for resultado deste complexo de inferioridade, buscar tomar consciência de quais condicionamentos estão agindo para contribuir com a projeção desta imagem ilusória. E a partir desta consciência, desidentificar-se com os condicionamentos, e portanto, com o "eu psicológico" resultante deles.
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A árvore da vida, muito estudada na tradição judaica, através da Kabalah, é uma referência para este assunto. Yesod(9) = Fundação/imagem, simboliza a energia que vem se manifestando desde o primeiro princípio (Kether =1)  e que neste ponto se recodifica através da lente (fundação=base/imagem) de cada persona, resultando em algo no mundo (Malkuth = 10). O triângulo formado pelos círculos 7-8-9 são conhecidos como o "triângulo astral", e é voltado com a ponta para baixo, já que se a energia da pessoa foca apenas a consciência do "eu psicológico" , o que será manifestado, em função do campo astral/magnético, parte deste "eu" para o mundo, ou seja, em função da leitura do sentimento deste "eu psicológico", que na psicologia é chamado de "eu inferior".
 

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