sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
O presente precioso
Se projetarmos um raio de luz branca num prisma, ele se dividirá num espectro de sete cores, e se as projetarmos num segundo prisma, elas voltarão a ser um raio de luz. Assim como na vida, é preciso que se interaja com as cores da alma para ser luz! Mas cuidado, o preto e o branco não são cores, pois não fazem parte do espectro.
O preto é ausência total de luz e o branco a gradação mais clara produzida pela luz, ou seja, na verdade apenas somos luz. Porém, o que seria de nós sem as cores?
Tudo nesta vida é a manifestação do que está em energia dentro de nós! Poderemos nos deparar com pessoas nas ruas, felizes, sorrindo e curtindo a vida, e por outro lado, pessoas andando pelas ruas "em círculos", abandonadas. Não nos enganemos, o que se manifesta no físico é o próprio abandono interior. Ao deixarmos de ser quem verdadeiramente somos vamos aos poucos nos abandonando, pois em não nos reconhecermos deixamos de nos energizar, de acreditar em nós mesmos e no nosso potencial para a vida. Qual a solução? Apenas ser sí mesmo(a), valorizando nossas convicções, aspirações, desejos, sonhos, jeito de ser, deixando que a energia da vida flua através de nós, trazendo a cor e o sabor do viver, independente do que as pessoas à volta queiram ou esperem de nós. "Ser feliz é por em prática a capacidade de ser sí mesmo e curtir-se enquanto curte a vida!!!"
Sendo assim, como posso sentir felicidade ou tristeza, Solidão ou União, Abandono ou inserção, se em essência não sou esta entidade construída? Como posso sentir e ser através da vida, se em essência sou imanifesto(a)? Porque enquanto ser vivente me identifico plenamente com esta construção, com este eu, através do qual tingirei a manifestação. Assim como, enquanto cor a luz se identifica com seu espectro de cores e tons, para se manifestar e realizar, tingindo a natureza.O sábio diz que não somos nossos sonhos e desejos, embora sejamos Um com eles, o poeta,... que ao assistir a nossa própria paisagem somos, enquanto o homem comum apenas vive entre o primeiro e o segundo prisma de seu tempo. Ao colorir a vida interagindo com as emoções e sentimentos somos, enquanto pouco a pouco chega a luz. Então, qual a diferença entre o sábio, o poeta e o comum? É que o sábio vive enquanto transforma as cores em poesia e expande a consciência sobre o que é sonho, difereciando-o do que é devaneio(ilusão), ...sobre quando e como o sonho pode se tornar real. No entanto, somos o que está além da construção deste sábio, do poeta, assim como, do homem comum e a vida serve de prisma para que despertemos do sonho colorido, inclusive do sentir-se luz, pois também a luz existe em função de algo. Então com um novo sentido, passo a assessar a fonte imanifesta,... a ser UM com o todo,... a Ser no presente.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Uma nova consciência
Ao longo da vida pude perceber que a criatividade, tem muito a ver com a capacidade de tirar os outros de nós, ou da capacidade de observar os dados e elementos pertinentes a um assunto, apresentados por várias pessoas, circunstâncias, etc... juntando-os de uma forma que no todo passem o conteúdo da mensagem que quero expressar, de forma criativa.
É especialmente interessante perceber como enquanto "o que os outros expressam" é mais importante do que o que "sinto que quero expressar e ser" sem levar em conta o que os outros estão pensando, damos mais atenção e força energética aos outros, do que a nós mesmos e a nossos sentimentos. E quando isto é percebido, você observa o que o outro expressa, mas não é mais levado(a) a fazer o mesmo, e portanto, apenas colhe os dados e elementos (em essência) necessários para criar a sua própria mensagem. E assim, criar por sí mesmo(a). Grande parte dos conflitos em nossa vida se dão por estarmos mais identificados com o que os outros dizem e fazem do que com o que sentimos e queremos expressar por nós mesmos, e isto, gera um círculo vicioso pois ao estarmos sempre identificados com o que o outro diz,expressa e quer transmitir, deixamos de prestar grande parte de nossa atenção em nossa capacidade de criar e sermos nós próprios os autores de nossa vida. Através deste condicionamento desde a infância que nos faz valorizar mais o que o outro pensa e faz,do que o que vai em nosso coração é que nos vemos numa busca por algo que nos complete, acreditando que "isto" está fora. Custamos a aceitar as circunstâncias e acontecimentos no momento presente, como são em sua forma natural, pois não estamos acostumados a ser nós mesmos e viver no agora, e sim, o que os outros e a sociedade são, sempre tragados para o futuro, cujo elixir da felicidade buscado nunca é encontrado. Desta forma, nossa vida passa a ser um amontoado de estórias, nas quais interpretamos sempre quem queremos ser e nunca quem realmente somos.Estórias que no todo representam a nossa história, e propiciam o despertar para uma nova consciência.
É especialmente interessante perceber como enquanto "o que os outros expressam" é mais importante do que o que "sinto que quero expressar e ser" sem levar em conta o que os outros estão pensando, damos mais atenção e força energética aos outros, do que a nós mesmos e a nossos sentimentos. E quando isto é percebido, você observa o que o outro expressa, mas não é mais levado(a) a fazer o mesmo, e portanto, apenas colhe os dados e elementos (em essência) necessários para criar a sua própria mensagem. E assim, criar por sí mesmo(a). Grande parte dos conflitos em nossa vida se dão por estarmos mais identificados com o que os outros dizem e fazem do que com o que sentimos e queremos expressar por nós mesmos, e isto, gera um círculo vicioso pois ao estarmos sempre identificados com o que o outro diz,expressa e quer transmitir, deixamos de prestar grande parte de nossa atenção em nossa capacidade de criar e sermos nós próprios os autores de nossa vida. Através deste condicionamento desde a infância que nos faz valorizar mais o que o outro pensa e faz,do que o que vai em nosso coração é que nos vemos numa busca por algo que nos complete, acreditando que "isto" está fora. Custamos a aceitar as circunstâncias e acontecimentos no momento presente, como são em sua forma natural, pois não estamos acostumados a ser nós mesmos e viver no agora, e sim, o que os outros e a sociedade são, sempre tragados para o futuro, cujo elixir da felicidade buscado nunca é encontrado. Desta forma, nossa vida passa a ser um amontoado de estórias, nas quais interpretamos sempre quem queremos ser e nunca quem realmente somos.Estórias que no todo representam a nossa história, e propiciam o despertar para uma nova consciência.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
A verdade da mentira!
Em toda mentira há implícita uma verdade sobre sí. Coletivamente, a mentira inventada pelo homem em seu sistema de vida social, traz implícita em sí a precariedade da visão, ou da capacidade de assimilar o sentimento de sua condição humana; Individualmente, traz implícita em sí a precariedade de visão em assumir um sentimento íntimo humano. Ambos revelam a verdade sobre sí, e sabendo voar acima da névoa de emoção que envolve uma mentira, e que embala o sentimento de estar sendo ludibriado pelo interlocutor, poder-se-á enxergar do alto o que a motiva.Sendo assim, ao sentir o ímpeto a ocultar uma verdade ou ao percebe-la oculta deve-se sentir, observar e refletir: - o que o estaria motivando? Reside aí a verdade oculta de sí. Esta percepção torna possível um diálogo com a essência da motivação à mentira, tanto para auxílio do próximo, como ao nosso próprio,isentos de julgamento.Tornando-se por isto, uma importante ferramenta de auto conhecimento, afinal, pode-se convencer a todos, menos à própria consciência.
sábado, 11 de setembro de 2010
O ator é quem possui vida, não os personagens...
A identificação com personagens e cenários (situações) que vivemos é a grande mola propulsora à busca incessante de algo ilusoriamente fora de nós mesmos, embora dentro do senso de "quem somos".É o que vela a nossa capacidade de entregar-nos ao momento que se apresenta naturalmente, à medida em que, na ânsia de nos sentirmos completos (felizes enfim) idealizamos "eus e situações" ideais aos quais buscamos, em vão. É como se o ator e a atriz sempre estivessem identificados e apegados com seus personagens, vivendo sem despertar para o fato de serem eles próprios quem dão vida a eles, e que portanto, não são eles.Assim, ilusoriamente abrimos mão de vivermos "quem somos", para viver a vida dos personagens criados, que sobrepõem a vida do ator, que portanto, tem sua energia drenada por estes personagens, afinal, ganham mais importância e atenção do que o "ser" ator. Sendo assim, a mãe e o pai, o filho e a filha, a esposa e o marido, os amantes, o profissional disso ou daquilo, o modo de ser desta ou de outra forma, o status social assim ou assado, , entre outros, são personagens que cada um de nós, atores e atrizes que somos, damos vida e nos identificamos, ...nos apegamos. Interagir com todos estes papéis na vida prática é normal e saudável para o nosso "desenvolvimento" enquanto Ser humano, mas a identificação com eles, velando o ator que os interpreta é que nos causa a impressão de separação da felicidade, ...de que a felicidade é algo de que precisamos estar em busca constante. O ator é quem observa todos os papéis e cenários (situações) geradas em função de sua interpretação, não havendo nada a buscar em cada personagem ou cenário. O ator é quem possui vida e energiza os personagens, não o inverso, sendo assim já é completo em sí mesmo.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Procuro-me, em vão...
Solidão não é a busca
frenética por companhia,
na madrugada fria,
ato reflexo do sentimento,
que vai mais por dentro;
Tão pouco, as contradições,
entre o que afirmo e o que faço,
projeção desfocada do que sinto;
Solidão, não é o encontro
com a pessoa amada,
em que sinto o céu de minh'alma,
bálsamo da solução;
Tão pouco, reunir-me,
aos colegas e amigos,
no lazer ou no trabalho,
amizades quando passageiras,
passatempo;
Solidão, não é afinar-se
na palavra alheia,
ler com lentes próprias,
no embalo da emoção,
o que vai fundo no coração,
perfume no ar;
Mas na própria companhia, sentir-me ausente;
na contradição, esboçar o que ressinto;
no amor, encontrar a tristeza;
na amizade, buscar solução;
na emoção, procurar-me.
frenética por companhia,
na madrugada fria,
ato reflexo do sentimento,
que vai mais por dentro;
Tão pouco, as contradições,
entre o que afirmo e o que faço,
projeção desfocada do que sinto;
Solidão, não é o encontro
com a pessoa amada,
em que sinto o céu de minh'alma,
bálsamo da solução;
Tão pouco, reunir-me,
aos colegas e amigos,
no lazer ou no trabalho,
amizades quando passageiras,
passatempo;
Solidão, não é afinar-se
na palavra alheia,
ler com lentes próprias,
no embalo da emoção,
o que vai fundo no coração,
perfume no ar;
Mas na própria companhia, sentir-me ausente;
na contradição, esboçar o que ressinto;
no amor, encontrar a tristeza;
na amizade, buscar solução;
na emoção, procurar-me.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
E Agora?
O desejo te impulsionou até aqui! Vários pensamentos, emoções depois, e aqui esta a situação. Sim, temos sonhos, ...sabemos que alguns são um "sonho" literalmente, mas:-temos feito algo realmente para que este sonho se torne realidade? Queremos realmente, ou este é daqueles sonhos dos quais preferimos nem acordar... Portanto, temos por um lado a oportunidade de colocar a foto de um sonho na frente, bem naquele lugarzinho do monitor do PC, colada, traçar planos com objetivos e metas, buscando torna-lo paupável e real à medida em que focamos a imagem contida na foto se realizando, ...se manifestando; Ou, podemos guardar esta imagem na memória, apenas como um Souvenir daqueles que recordam doces e sublimes momentos vividos. Mas peraí! Sentimos impulso emocional, mas não queremos sair de nossa zona de conforto!!! E agora? O agora pressupõe entrega ao que é. Vejamos, ..se não estamos nos movendo, apenas não estamos nos movendo, simples assim, ...se estamos sentindo e não estamos nos movendo, apenas estamos sentindo e não estamos nos movendo, ...estamos sofrendo ao sentir e não estamos nos movendo, Ok apenas estamos sofrendo, sentindo e não estamos nos movendo, ...estamos sofrendo ao sentir, estamos nos movendo, traçamos planos, objetivos, metas... Uau, apenas estamos sentindo, sofrendo ao sentir, nos movendo e remando em busca de uma meta, que resolvemos materializar. E mesmo não nos movendo, estamos seguindo. Que tal aceitarmos o que é?! Fluir com a vida sem buscar lá no nosso arquivo interior o nome para aquilo que estamos vivendo... Apenas viver!!! E agora? O agora é viver.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
E assim, rumando, vou descobrindo que realmente "Eu Sou"
Um sentimento triste no ar, modo de ver subjetivo,
e o navio ruma sobre as águas, enquanto a águia sobrevoa a cena,
No convés, o Capitão da Náo, segue firme no leme,
olhar firme à frente, enfrenta as pequenas ondas,
que no mar iniciam movimento;
O tempo aos poucos vai se fechando,
a águia por instinto, alcança maior altura,
voa por sobre as núvens, da tempestada que se forma;
O Capitão atento, observa o movimento da ave,
sente o coração apertado, o tempo escurece,
relâmpagos rasgam o céu;
Com o olhar sempre a frente, se amarra com a corda,
ao mastro da embarcação, orienta a tripulação,
Inicia as manobras, enquanto a águia, por sobre as ondas,
segue seu vôo livre;
Uma batalha se levanta ao Capitão,
olhos firmes à frente,
amarrado, mãos ao leme,
Náo e águia rumam no mesmo sentido;
Uma luta se trava, entre ondas tão altas,
quanto a força da emoção,
o medo paira no ar, a tristeza ameaça;
Ao manter-se firme no leme, o Capitão recebe a visão da águia,
que enxerga à frente o fim da tormenta;
No fundo a águia e o Capitão,
sempre foram o mesmo olhar...
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Porque nos frustramos?
Enquanto nossa vida segue seu fluxo natural, ao longo do tempo, e em função de nossos mais íntimos anseios, vamos construindo mentalmente sonhos, planos, expectativas, que nem sempre condizem com nossa situação de vida atual. E embora saibamos da "dificuldade" de realizar tais sonhos, a mente, alimentada por nossa vontade interior de seguir, está sempre nos lembrando destes sonhos e através da emoção, trabalhando para que nos organizemos para criar subsídios à sua concretização. Alguns dizem até que nunca estamos satisfeitos com o que temos e sempre estamos buscando a felicidade, que portanto, nunca chegará; Mas ao viver, vamos nos remodelando ao longo do tempo e é normal que o que nos envolvia no passado, por uma série de fatores, no presente, passe a estar em segundo plano, pois ao nos remodelarmos, nossos valores sofrem alteração, ...alguns paradigmas mudam e então a vida segue... No entanto, ao mesmo passo que nos remodelamos enquanto "persona", há uma força constante, representada por nosso "Ser" que alheia aos aprendizados do indivíduo, segue a vida naturalmente ligada ao instinto, e portanto, inconsciente. Uma energia que se expressa através de nossas vocações, dons naturais e pelo mais puro amor. Assim, os sonhos estão para a remodelação da persona como o fluxo da vida está para o Ser. Nos frustramos, portanto, quando no nível da persona, deixamos de estar fluindo com a vida e nos decepcionamos conosco ou com o outro, por não ter atingido uma determinada expectativa previamente estabelecida ou, até mesmo, imaginada. Não, que não possamos traçar planos e buscar a conquista de objetivos e metas, isto aliás é muito sadio para mantermos a nossa motivação em constante movimento, ...movendo a roda da vida mesmo, ...gerando o que precisamos para a vida prática e sobrevivência. Mas ao não conquistar algum objetivo, meta, e portanto, não atingir uma expectativa, devemos ter a consciência de que nosso livre arbítrio, assim como o do outro, trabalha dentro do cenário do fluxo de vida natural, respeitando as limitações de tempo e espaço para as respectivas manifestações no plano físico, embora o impulso seja sempre o que sentimos, ...semente da vontade. Sendo assim, frustrar-se por não atingir uma expectativa, passa a ser uma pretensão da persona, por deixar de respeitar o tempo necessário para que a vida processe e manifeste um determinado anseio. Então, o ideal é traçar planos para a conquista de objetivos e metas, fazer tudo o que está ao nosso alcance para tanto, mas ao não conquistá-los no tempo previamente estipulado ou idealizado, frustrando a expectativa, compreender que, se não foi possível neste momento, não significa que "não é possível", mas sim, que ainda não chegou o tempo certo para esta conquista, persistindo no intento se sente este impulso no coração, porém, entregando ao fluxo natural da vida, que se encarregará de manifestar nossa vontade, através de suas leis próprias, no seu devido tempo.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Dimensões da manifestação
O Universo concebido como um todo animado, é composto por três princípios: a Natureza, o Homem e o Imanifesto. Diz-se que o homem é o microcosmo, ou pequeno mundo, porque nele há analogicamente em si as leis que regem o universo, assim, a cabeça corresponde ao empíreo, o peito ao céu eteral ou médio e o ventre à região elementar. Ao influir sobre a natureza pela ação, sobre os outros homens pela palavra e elevando-se ao imanifesto pela reta-palavra e pelo êxtase, constitui o homem o élo que une o manifesto ao imanifesto. O Uno Imanifesto, envolvendo em sua ação providencial as regiões onde se desenvolvem livremente os outros princípios, é onipresente e domina naturalmente o universo, cujas partes reune na unidade de direção e de ação. O Imanifesto se manifesta no universo pela ação do curso dos acontecimentos que ilumina o caminho do homem, sem que dinamicamente, possa opor-se ao efeito das duas outras forças primordiais: homem e natureza. Muito do que somos, é presidido pela natureza, sem que dependa de nós: nascimento, família, etc, e para o vulgo tráta-se de obra do acaso,enquanto para o espiritualista tráta-se de uma consequência de uma ordem anterior, irresistível, que se remodela conforme o livre arbítrio. Então em oposição a uma natureza condicionada há uma natureza livre (arbítrio)que agindo sobre as coisas existentes, como uma matéria bruta, as modifica, tirando delas livremente, resultados bons ou maus. Esta segunda natureza, o arbítrio é motivada pela vontade, que regula a vida do homem e dirige sua conduta conforme os elementos que a natureza primeira (condicionada) lhe fornece. A estas naturezas móveis e "opostas", embora complementares, portanto,o homem é relegado, e ambas tiram sua força de uma causa superior, chamada Providência. Assim, o homem se manifesta no universo pela ação de sua vontade que lhe permite interagir com o destino e fazer deste o instrumento de suas concepções. Na aplicação de suas volições ao mundo exterior, o homem tem toda liberdade de fazer apelo `as luzes da providência ou de desprezar-lhe a ação (entrega ao que é, ao fluxo natural das coisas). A natureza se manifesta no universo pela ação do curso natural das coisas, vulgarmente chamado de "destino", que de uma maneira imutável, perpetua uma ordem estritamente determinada, os tipos fundamentais que constituem sua base de ação (movimento de toda a natureza-ex: astros/sol/lua, etc). Os fatos, são do domínio da natureza; as leis, do domínio do homem, e os princípios, do domínio do imanifesto (inconsciente). O Imanifesto gerou o princípio, o sopro, a natureza desenvolve-os para constituir os fatos, e o homem, através do emprego de sua vontade sobre suas faculdades, estabelece as relações que unem os fatos aos princípios, transforma e aperfeiçoa tais fatos pela criação das leis (da observação da ordem recorrente). Porém, um fato, por mais simples que seja, é sempre a tradução pela natureza de um princípio emanado do Imanifesto, e o homem pode sempre restabelecer o élo que liga o fato visível ao princípio invisível, como o consciente ao respectico impulso inconsciente, e isto pela enunciação de uma lei (fundamento do método analógico). (Créditos do conceito filosófico: PAPUS)
sexta-feira, 16 de julho de 2010
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Da fantasia à realidade!
Qual a diferença entre fantasia e o que é real? Vestimos a fantasia, o aparente, para encobrir o real, que já não nos faz mais feliz, ..."não toca mais a nossa música", como diria o Cazuza. Sentimos então uma satisfação, em função da fantasia, enquanto o real não nos dá mais a mesma satisfação de antes, ...assim, a fantasia é um aditivo que leva as pessoas à frente, neste sentido, ...no sentido de se segurar numa relação. Qual a diferença entre sonho, ilusão,objetivo, meta? O sonho é uma linguagem que vem do inconsciente, de forma codificada de maneira que só o sujeito do sonho pode interpretá-lo, mas vem com a promessa de algo que se realizará no futuro, embora ainda não tenhamos consciência de como. Então podemos até esquecer do sonho, mas o universo inconsciente ligado ao nosso inconsciente estará trabalhando para realizá-lo, em função do que sentimos, mesmo que ainda inconscientemente. Mas há também o sonho consciente em função do que sinto, e que me leva a vislumbrá-lo como algo palpável e realizável, então ao obter a certeza absoluta do que sinto, do sentido que isto faz em essência, que segue opostamente ao caminho da fantasia, o sonho se transforma em meta, e traço planos, com vários objetivos que me levarão à realizar esta meta, antes sonhada.
Porém, se como na fantasia, o que sonho é apenas um vislumbre para uma satisfação momentânea adicional, cujo objeto no fundo, não quero realizar, não quero conquistar de fato, não pretendo transformar em meta, tão pouco em objetivo, me levando apenas a sentir satisfação enquanto irrealizável for, então, o nome disso é ilusão. Se minha intuição me leva ao sentido de transformar o sonho em meta, tenho certeza de que o sentido, a rota intuída, está certa, ...não se trata de fantasia, tão pouco de ilusão que no fundo são o mesmo.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
A virtualidade do mundo moderno
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Hoje tenho uma relação de clientes para contatar, ou seja, necessidades reais para manter com o resultado do trabalho, que vão me garantir a sobrevivência segundo as regras da sociedade atual, se não for visitá-los pessoalmente, o que cada vez fica mais difícil, dado problemas como trânsito, custos e velocidade das respostas e cumprimento de metas, envio-lhes um email ou faço um contato através de telefone, chat , msn ou skype e este contato virtual vai gerar recursos também reais para a minha subsistência, o mesmo ocorrendo com meus fornecedores. Portanto, tenho necessidades reais e na interação virtual com clientes e fornecedores, obtenho recursos para a sobrevivência na vida real. Uma ponte para a manifestação no físico do que era antes apenas uma idéia, e isto sempre foi assim, o que mudaram foram as ferramentas para interação, que se tornaram mais interativas e velozes com o advento da informática. Isto vem ocorrendo em vários aspectos da vida humana, e sobretudo na interação entre as pessoas, que se dá em grande parte hoje em dia através das ferramentas virtuais. Então, da mesma forma como vamos menos ao cliente e ao fornecedor no trabalho, vamos menos à casa dos amigos e novos conhecidos para o relacionamento interpessoal, não obstante possamos nos manter presentes através do contato virtual, que acessa e interage com as emoções das pessoas tão melhor quanto antes pessoalmente, já que temos à disposição toda a sinergia da comunicação virtual, com envio de vídeos, músicas, fotos, filmes, recados para expressar nossos sentimentos. Vale lembrar que, tanto pessoalmente quanto virtualmente toda expressão emitida traz oculta uma emoção que interage com a emoção de quem a recebe, e portanto, pessoalmente ou virtualmente um relacionamento irá se desenvolver, talvez até mais forte virtualmente do que na própria realidade, dada a interatividade e a disponibilidade da exposição a que submetemos nossos sentimentos , o que pessoalmente encontra mais resistência, como a vergonha, por exemplo.
Ocorre que por estarmos interagindo com emoções e sentimentos, o que é virtual acaba se transformando real, já que a emoção e o sentimento são reais, assim como experiências que tenhamos vivido que nos levem a sentir algo por alguém no presente. Então, assim como no trabalho tínhamos certas necessidades que necessitavam ser atendidas e a ferramenta virtual cumpriu bem o papel de ponte para tanto, criando recursos reais para a vida real, na vida pessoal, ocorrerá o mesmo: temos certas necessidades emocionais que necessitam ser atendidas e que podemos senti-las atendidas através de um contato com alguém virtualmente. Então, temos uma necessidade real, utilizamos a ponte virtual para satisfazer tal necessidade e na maioria das vezes, a experiência tem mostrado atualmente que esta vem sendo atendida plenamente; Então surgem grandes negócios na rede virtual, assim como, grandes amizades e até muito mais intensas. Mas tem surgido uma questão a ser discutida sobre este tema. Muita gente, interage virtualmente mas considera esta ferramenta como algo fantasioso,...virtual , no exato sentido da palavra: “que existe como potência ou faculdade, mas não como realização ou ato (aparente)”, mesmo ciente da interação emocional que está em jogo . Considera tudo como uma brincadeira, em que as interações ocorridas na ferramenta virtual são tratadas como “aparentes”, e portanto, sem valor,... sem grande importância para a vida real, como se não houvessem maiores efeitos que fossem se manifestar na dimensão física.
Não consigo enxergar a ferramenta virtual por este ângulo, e tenho certeza de que ela veio para dinamizar a manifestação do que está na dimensão sutil, tanto na interação no trabalho, profissional, quanto na interação interpessoal, permitindo uma maior velocidade da materialização da beleza interior de cada um de nós . Assim, é importante sempre conferirmos se o que está no virtual tem consistência e pode se manifestar plenamente no real, para não acabar considerando real o que o outro pretendia como brincadeira,.. aparência, ou vice-versa. Vai aí o alerta, consciência sempre, porque “ em água que tem piranha, o jacaré nada de costas”!!!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
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Num determinado momento, despertei para o fato de que agir em sintonia com o que se sente no coração é sempre a melhor escolha, mesmo que muitas vezes,o que sentimos ainda se apresente como uma intuição, já que esta nada mais é do que o sentimento de qual o caminho a seguir, sem o domínio da razão linear. Então, o grande desafio passou a ser : -Como compreender o que sinto no coração e o que é condicionamento de fora pra dentro? Lembrando que agir de forma condicionada nos dá a impressão de estarmos seguindo junto à correnteza, quando na verdade, tráta-se de uma correnteza forjada pelo meio externo, e que não nos permite despertar para o nosso real sentimento (velando-o). Portanto, tal felicidade é ilusória, velando a verdadeira felicidade, assim como a sombra projetada na parede da caverna de Platão criava um cenário ilusório, onde os moradores da caverna acreditavam estar inseridos, ilusão só perceptível ao romper os limites da caverna e enxergar o brilho do Sol, com os próprios olhos. E mesmo assim, ao voltar à caverna e contar tal estória, os moradores da caverna iludidos, continuarão a acreditar que o seu mundo é que reflete a realidade. Este sentimento de seguir com o coração, encontra amparo na árvore da vida da tradição judaica (Cabalah), onde, a partir do mental e do emocional o Ser passa a se despir de influências externas adentrando ao espaço do Eu superior que pressupõe persistência com coragem e amor, deixando que a intuição assuma o controle da situação. Assim, de um lado a compreensão tráz a virtude de se aplicar a própria genialidade absorvida numa determinada situação, e do outro, a sabedoria, utiliza a intuição para assumirmos a própria genialidade, operacionalizando o feeling, o que nos conduz à plenitude do Ser.
terça-feira, 11 de maio de 2010
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Quando dizemos "há um motivo para algo estar acontecendo", não se trata de algo pré-destinado de fora pra dentro, mas algo em que nosso próprio inconsciente busca meios para trazer à luz da consciência. Carl G. Jung dedicou sua vida para nos apresentar suas constatações sobre este assunto. "O que guardamos no inconsciente produz em algum momento, a possibilidade de vivenciarmos o que necessitamos aprender, através de nosso livre-arbítrio" ....E parte do trabalho do inconsciente é processado durante a noite, qdo nos livramos da mente em vigília (ou seja, “in off”). Assim, em determinada fase do sono, sonhamos simbolicamente, ou seja, o inconsciente mostra para o consciente o que precisamos saber, só que não somos educados a compreender esta linguagem, não anotamos nossos sonhos, ...e ao acordar, com o despertar, perdemos o que poderia ser a chave para um sentimento sobre um assunto do momento. O inconsciente nas fases do sono possui muitas capacidades, sendo uma delas prever e observar o que será atraído para o nosso aprendizado, trabalhar nossa memória, ...e muitas vezes, passamos por uma determinada situação e temos certeza de já ter passado por aquilo (De javú), sim...o inconsciente já havia programado.... com os elementos que fomos colocando nele: anseios, aflições, dúvidas, frustrações, e por aí vai....portanto, o motivo de algo acontecer, já se encontra em nosso inconsciente, muito antes de se manifestar em nossa vida, mas não percebemos. Neste sentido, podemos notar que a condição de estar inconsciente, ou seja, de não estar à luz das vistas(in off), ganha um significado muito especial, para a reformulação de si mesmo(a), à medida em que opcionalmente, pelo livre-arbítrio, pode-se mostrar para o mundo externo algo em que estamos trabalhando na vida, ou nossa própria conduta e comportamento, enquanto, o que realmente somos, se já consciente ou se ainda não consciente, com ações puramente impulsivas, fica velado. Encontramos muitos tipos de pessoas em nossos caminhos pela vivência, algumas conscientes deste mecanismo mostram para o mundo externo a imagem que melhor lhe convém, mas sabem que não são aquela imagem, e no subterrâneo de sua personalidade, nas sombras, trabalham para o que sabem que realmente são, almejam e anseiam, o que gera a vontade de suas ações. Há também as que conscientes do que são, expressam sua imagem, assim como, sua essência, exatamente como sentem que são, para o meio externo. Outras, inconscientes deste mecanismo, apenas vivem a vida e seguem. Individualmente, nossa natureza possui este processo de forma natural, onde os elementos que ainda precisamos trabalhar em nós, possam ser revistos e as situações possam ser atraídas, afim de expandir nossa consciência sobre determinado assunto ainda pendente de compreensão tanto mental quanto emocional. Livre de julgamentos morais, a vida se desenrola simples e naturalmente. Num ir e vir constante, enquanto vamos elucidando os nossos mais profundos anseios, mas sabiamente, há um espaço em que se trabalha em privacidade (in off), onde não podemos encobrir, ...laboratório do indivíduo para sua própria remodelação.
“Podemos conscientemente encobrir tudo o que somos aos olhos alheios, mas não podemos encobrir o que somos de nós mesmos”
sábado, 10 de abril de 2010
Que intensão está por tráz? Qual a essência?
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"O desejo é a conexão entre o que existe e o que não existe; Desejo e karma são a mesma coisa, porém é a intensão que põe em movimento o desejo e várias coisas acontecem ao mesmo tempo para materializar este desejo.É necessário que estejamos em sintonia com nossos reais desejos, livres do ego, e deixemos o resto à cargo da natureza/vida, para que se materialize com o tempo, assim, sintonizamos com o padrão de inteligência do cosmos". (Deepak Chopra)
Na caminhada, encontro muita gente buscando a autosuficiência, expressando que tudo vem do interior e que não precisamos do outro, não precisamos tomar contato com o pensamento expresso pelo outro, ...será? Não raro, isso precisa ser dito e divulgado ao outro, mas se não preciso do outro, porque necessito divulgar para o outro,... que não preciso dele? Na real, quem é autosuficiente não precisa nem estar se expressando... não há o que provar a ninguém. Se há intensão em dilvulgar um sentimento, então o foco não está em sí, mas na preocupação com o outro, do contrário, não haveria necessidade de comunicar a ninguém. Então o que está por tráz desta comunicação, se a pessoa se basta? O que ela não está manifestando?
Outro dia uma pessoa me disse : seja você mesmo, esteja aberto ao Ser, e arrematou com a frase pronta do Raul Seixas: "Prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". Ora, se ela está no presente, sendo ela mesma, porque se expressar com um clichê de outra pessoa? Nada contra as pessoas fazerem cópias, faço isto a todo instante, mas a questão é : que intensão está por tráz disto? Sempre há uma essência, através da intensão que a pessoa não expressa, mas está implícita na expressão, e esta energia imanifesta é mais importante do que aquilo que ela está manifestando.
Em verdade, muitas pessoas estão buscando autosuficiência, afirmando e acreditando não precisarem de ninguém, e acabam desembocando na solidão. É honesto consigo mesmo dizer para as pessoas: "preciso de você", relacionar-se, trocar experiências, compartilhar aprendizados, amar, ...enfim, viver! Absorver conhecimento, mas aplicá-lo nos fatos interagindo com a vida prática. Utilizar a sabedoria para ser feliz e transmiti-la ao próximo, seja lá de que forma for possível! Será que ser autosuficiente, ou pelo menos mais sábio, não é admitir que se aprende a cada instante subjetivamente, através da interação com o outro que é como um espelho que projeta a nossa própria imagem?
quarta-feira, 17 de março de 2010
A felicidade sempre um passo a frente
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"Felicidade ou infelicidade são apenas conceitos inventados com base numa expectativa que pode ou não ser satisfeita; Temos o direito de escolher ao lado de quem queremos interagir com a vida, sendo que as pessoas apenas são o que podem ser num dado momento, e podemos ou não estar satisfeitos em estar ao seu lado, portanto, é sentir em sí se o coração está pleno na relação, se sim, certo, seguimos, se não, temos a liberdade de no exercício do livre arbítrio romper, mantendo-nos íntegros ao que sentimos, sem resignação, sem acreditar numa expectativa que possa ter se frustrado, apenas seguindo com os pés no chão o fluxo do viver..."
A relação homem x mulher é uma arte. Mas não uma obra de arte pronta, e sim, a se remodelar no dia a dia, constantemente. Pegando uma peça ali, outra acolá, sobre o ser humano e sua interação com a vida, monta-se uma imagem crescente de como a relação pode atingir a plenitude, onde a sensação de paz em amor, reine. Já foi possível sentir que o Ser humano possui várias dimensões a serem satisfeitas, do ponto de vista pessoal e subjetivo, o que equivale dizer que pode-se estar satisfeito com uma relação num nível físico, onde se possui o necessário para a sobrevivência e interação física, no entanto, este é apenas uma casca da cebola. Cascas que devem ser consideradas subjetivamente por cada ser, numa relação, caso contrário, poderá ocorrer de uma parte sofrer um déficit num determinado nível, ou casca da cebola, o que gerará necessidade de compensação, ...equilíbrio, no nível da persona. Uma próxima casca seria a dimensão da emoção, do sentimento, que por mais que se refiram a ela como o pensamento expresso no corpo, entre o homem e a mulher, isto pode ou não estar sendo plenamente expresso e atendido, entre as pessoas. Então, muitas vezes, haverá o sentimento de amor por alguém, mas que não é expresso com carinho, afeto, companheirismo, respeito, diálogo, entre outras formas de expressão pessoal, por uma questão do molde educacional a que a persona se submeteu desde a infância. Isto pode ou não trazer problemas de relacionamento, dependendo da necessidade de cada persona que se relaciona, ...digo persona porque teoricamente o Ser é um espaço de amor que não pressupõe carência , e portanto, não busca complemento, ao contrário da persona (moldada), sempre refletida no outro e na busca de suprir o que a consciência ainda não iluminou. Então se há uma promessa de amor eterno a alguém, como estamos constantemente mudando nossos paradigmas, se ambos não compartilharem desta quebra de paradigmas, com a consciência expandindo-se nas mais variadas dimensões rumo ao Ser, fatalmente um se tornará deficitário em algum nível. Passividade, resignação, são palavras que ganharão peso neste momento, mas será que isto transformaria tal déficit em plenitude? Tal pessoa estaria resignada, mas não plena naquela dimensão onde o companheiro não pôde ainda tomar consciência e interagir. E assim ocorre também com outras cascas como: a mental e a espiritual. Na relação entre o homem e a mulher nos parece que quanto mais cascas satisfeitas, mais plenos estarão as personas, embora por traz de cada persona haja um Ser, ...um observador, que não é moldado, mas eterno, imutável e infinito. Como observador (no espírito): mente, emoção e sentimento se tornam objetos de observação, enquanto nos relacionamos, que podem ter sido transcendidos ou não. Identificados com a persona, continuamos a viver e interagir com o fluxo da vida, mas não conseguimos extrair seu sumo, afinal, somos os próprios condicionamentos e agimos impulsivamente, sem ter noção da nossa essência, do nosso propósito de vida. Assim, a felicidade está sempre em algo no futuro e não na imensa satisfação de viver cada passo, ...cada instante desta incrível oportunidade para descobrir-se, que é o “viver”.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Somos o pico da montanha acima das águas
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Quando um mestre espiritual se refere ao amor universal, ele está apontando para a fonte imanifesta de onde tudo provém. A mesma, digamos, "força" é moldada pela persona desde a infância na interação com a vida cotidiana, e isto será a ponte para que o amor universal seja alcançado. Todas as expressões sobre o amor, seja pessoal ou universal, são a leitura segundo a lente da persona, que não obstante, está ligado, é o mesmo, (o amor) ao todo.
"a mesma água que move moinhos é a que charca o chão" (Guilherme Arantes)
Não podemos explicar o amor,... qualquer tentativa é uma ofuscada visão, ...e será apenas a tradução conforme o molde que pudemos assimilar. No entanto, podemos sentir o amor "em nós", prova de que mesmo invisível,... imanifesto, ...esta força a tudo provê com sua onipresença.
terça-feira, 9 de março de 2010
É preciso viver o fluxo natural da vida
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"Quem espera que a vida seja feita de ilusão pode até ficar maluco ou morrer na solidão; é preciso ter cuidado pra mais tarde não sofrer; é preciso saber viver!" (Titãs)
Após um ano me permitindo remodelar o senso da realidade, a forma como percebo a vida e seu pulsar, ...sua energia,enfim, um período de incubação, ...volto a escrever e registrar alguns momentos de percepção sobre a caminhada, embora saiba que tão pouco há caminhada alguma, e sim, o fluir constante com a correnteza. Aprender a ser e fluir com o fluxo da natureza, vivendo na sociedade moderna, não significa exterminar o ego por completo, mas sim, agir não se identificando com o ego. Toda a natureza flui da essência para a manifestação e vice-versa; Parar de manifestar-se, mesmo como apenas uma intensão mental de eliminar a ilusão do pensamento, como pregam muitas linhas filosóficas,se não cuidarmos, pode significar para a natureza, "parar de viver", ...parar de relacionar-se , de interagir com a vida que acontece exatamente para que aprendamos a enxergar e distinguir o real da ilusão, ...e se mesmo que mentalmente resolvemos parar com o viver, presos a conceitos, ...inclusive isto é a vida nos trazendo a possibilidade de se remodelar, ...mas não podemos compreender que eliminar a ilusão é parar de viver, como um mestre espiritual que se isola num Templo, ...pois a natureza está atenta e vai trabalhar para que isto se cumpra. Atrairemos, portanto, situações conforme aquilo que acreditamos, para, mais uma vez, através do discernimento, assimilar mais uma casca do condicionamento visando aproximar-se mais do senso real. Na verdade o Templo ao qual devemos nos restringir é apenas o templo interior, ou seja, nos permitirmos ser nós mesmos. Teríamos nós neste plano, com as ferramentas de que dispomos, condições para assimilar o real? Afinal, o que é real? É viver para conferir, e é preciso saber viver, então, boa viagem...
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