Não há nada de errado, tudo flui, está tudo bem em sermos no presente assim ou assado; Não é preciso sentir culpa por sentir-se culpado! Está tudo bem, ...seja e sinta o que for necessário e siga o fluxo da existência.
... É portanto, normal dentro do fluxo da vida, nos distanciarmos de ser a partir do coração, e aos poucos irmos despertando do sono, a ponto de transcender a mente e com consciência reconhecer a legitimidade do Ser, porém observo, que as ações oriundas do foco mais na imagem que pretendemos projetar do que no que realmente sentimos, acaba desembocando na frustração, e portanto, na dor. E não é que isto seja um capricho da vida, mas apenas o acendimento de uma luz no nosso painel de instruções, indicando que temos sido pretensiosos a ponto de colocar a nossa expectativa sobre algo a frente da relação de causa e efeito de nossas atitudes na vida. Assim, esta dor será a porta de entrada para que aceitemos as situações e o resultado de nossas escolhas, nos entregando ao que é, entendamos isto como providência divina ou simplesmente como resignação. O fato é que só tomando consciência de que o fluxo segue e que estes "puxões de orelha" da vida nos permitem voltar a por os pés no chão, é que o equilíbrio poderá se restabelecer sob a luz da esperança e da serenidade. Por outro lado, se o plano físico é um reflexo das nossas atitudes, e nossas atitudes estão sendo resultado de um referencial com base em algo que não é realmente o que sentimos, a energia esvazia o que sentimos para energizar a imagem que queremos projetar, mas que de fato, não é legítima, já que não tem coração, mas apenas mente (a razão escolheu por acreditar que aquela imagem se enquadra melhor ao meio externo em que vivemos, ao qual necessitamos ser aceitos, do que o que a imagem natural sobre o que verdadeiramente sentimos). Como a energia não parte do que verdadeiramente sentimos, materializamos ou refletimos no espelho algo que não alimenta a alma, e portanto, mesmo que seja um castelo encantado, não realiza plenamente, e portanto, frustra, pois nosso coração não está ali, ou, pelo menos, não está mais. Se continuarmos buscando algo que realize (sublime) olhando para a imagem que queremos projetar, para nos enquadrarmos ao meio, e portanto, olhando pelo ponto de vista de fora(pelo ponto de vista do molde), só mudaremos o objeto e não a causa da frustração e da dor em nós. Esse é o motivo pelo qual a dor nos fragiliza, afinal ela nos faz parar e olhar para dentro, aceitando a situação criada por nós mesmos e nos sintonizando ao que realmente sentimos agora.
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