Do imanifesto de nossa essência há algo que brota, e que faz a ligação e a impulsão ao manifesto, através de nosso organismo, e que vai pouco a pouco atingindo estados de consciência até transcender a dimensão da persona. Isto que brota é a energia que nos mantém no plano manifesto. Parte da energia que nos mantém vem da ingestão dos alimentos, para a manutenção física dos organismos, que geram a energia nervosa, ... esta em conjunto com a energia astral compõe toda a nossa energia. Após o processamento dos alimentos ingeridos, é o glóbulo sanguíneo quem leva à célula o que respirar, e é desta respiração local que resulta a manutenção da vida da célula, da mesma forma que nosso planeta fornece ao homem o ar necessário à sua respiração, ou seja, à manutenção de sua vida. A vontade (motivação) em realizar algo, está diretamente ligada ao uso desta força nervosa à serviço do espírito, porém, a qualidade da energia (força) que atua em nosso organismo, depende tanto da qualidade dos alimentos absorvidos quanto do ar que respiramos, pelos quais, ocorre toda a sua renovação. Sendo assim, o estado de saúde física é obtido mediante um harmonioso equilíbrio entre espírito (essência) e organismo, sendo que nossa vontade estará sempre atuando para restabelecer o equilíbrio energético quando o intelecto se sobrepor ao organismo(identificação com a mente) ou vice-versa (ação impulsiva). E é por isso que se nossa energia permanece presa à padrões recorrentes que sufocam o nosso desenvolvimento rumo ao Ser 'sem esforço', há uma tendência a compensação desta estagnação, que pode se dar de várias maneiras. Para nós, do ponto de vista dual do bom ou mau, haverá sempre este julgamento e uma sentença: "é mau" ou "é bom", mas para a natureza, a compensação "apenas é" (causa e efeito). O Ser, em essência, é imanifesto e sem forma, portanto, qualquer impressão de molde e forma é sinal de utilização da "mente lógica e da razão". Porém, isto não é impecilho para que através da mente e da persona aprimoremos a concepção e a ação prática de viver no plano manifesto. Pouco a pouco a energia observada acima como um sopro à vida, desde a antiguidade, através da filosofia e depois, da psicologia, vem sendo renomeada ao sabor de cada pesquisador. No oriente, existia e existe como prana, ...como ki, mas ao ser estudada por Freud, no século XX, foi chamada de Libido (desejo a) que focou esta energia para o estudo da formação de traumas a partir das fases em que se forma na infância (oral, fálica, etc), e que imprime o molde da persona. Considerando esta energia, de um lado, como uma pulsão à vida (que forma o eu ilusório) e do outro, porém, complementar, como uma pulsão à morte (que ajudará a transcende-lo), Freud percebeu que o "desejo" nos impulsiona à aproximação com o outro, que nem sempre nos aceita(independente de ser pai, mãe, irmão, etc), de onde poderá haver uma rejeição. Assim, aqui muito sinteticamente, ele percebeu que quando havia algum conflito, oriundo de má formação daquela energia, agora chamada de libido, desde a infância, gerando trauma em algum ponto (relacionado a esta rejeição entre outros motivos), onde o indivíduo não conseguia transcender a mente(eu ilusório), após um determinado tempo na vivência (em função da reação a esta rejeição), isto poderia gerar 'no limite' a depressão, afinal a raiva, a mágoa pela rejeição, recalcada no inconsciente, originaria uma tristeza crônica que influenciaria o pensamento do indivíduo(persona), gerando bengalas emocionais para compensação (padrões). Carl G. Jung ao estudar esta mesma energia, a aborda como era concebida no oriente, de forma mais geral, sendo que considerava que além destes problemas originados na infância, poderiam haver ainda outros, ligados a isto durante a vida, principalmente, em função dos condicionamentos do meio externo. Esta energia pode ser identificada também na astrologia, no tarô, na árvore da vida (kabalah), ...na mitologia, enfim, sempre com nomes diferentes, motivo pelo qual Freud se utilizou de conhecimentos sobre mitologia, como a figura de "Eros" e "Thanatos",assim como, Jung se aprofundou no estudo dos arquétipos da filosofia; Porém em essência, a energia que impulsiona o Ser sempre foi o mesmo: O próprio anseio à vida!!! O desejo, ...a ponte ao manifesto, e portanto, na dimensão sutil!
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